O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou nesta quarta-feira (29) que os bancos estão “satisfeitos” com as garantias oferecidas pelo governo para ampliar o crédito consignado a trabalhadores da iniciativa privada.
Segundo Marinho, cerca de 42 milhões de pessoas serão impactadas com a medida.
A proposta cria o “e-consigado”, uma plataforma do governo onde os trabalhadores pelo regime CLT poderão comparar taxas de juros para empréstimos feitos no contracheque.
A garantia em caso de demissão para os bancos, segundo Marinho, é a mesma oferecida na lei que criou o crédito consignado: 10% do FGTS e a multa rescisória.
Segundo o presidente da Febraban, Isaac Sidney, mais garantia deixa o crédito mais barato. Porém, o governo e os bancos não discutiram essa necessidade hoje.
“Quanto mais garantia, mais barato o crédito. Não estamos necessariamente reivindicando a garantia. Se tiver a garantia, melhor. Mas já existe a garantia e a lei prevê, mas nao foi o alvo da reunião”, disse Sidney após reunião com Lula.
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