O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em entrevista ao Bastidores CNN nesta quinta-feira (30), abordou o recente aumento dos combustíveis e reafirmou a postura não intervencionista do governo federal em relação aos preços.
Padilha declarou: “A postura do Presidente Lula sempre será uma postura não intervencionista, porque a gente aprendeu ao longo dos anos no nosso país que medidas intervencionistas podem até ser bem intencionadas, mas os resultados são negativos”.
O ministro criticou as intervenções realizadas pelo governo anterior, afirmando que estas prejudicaram significativamente o país, impactando as receitas dos estados e municípios, e gerando uma situação que exigiu um grande esforço para recuperar a economia e a saúde das contas públicas.
Destaque no ajuste fiscal
Padilha ressaltou o desempenho do Brasil no cenário econômico global: “O Brasil foi o terceiro país do mundo, dos países emergentes, segundo o FMI, que fez o terceiro maior ajuste fiscal nesses dois primeiros anos de governo”.
Ele destacou que, diferentemente de outros países que realizaram ajustes fiscais similares, o Brasil conseguiu alcançar resultados positivos sem aumentar a miséria ou o desemprego.
Pelo contrário, o país registrou crescimento econômico, redução do desemprego e aumento da renda média das famílias.
“Com uma diferença, todos os outros que fizeram ajuste fiscal parecido com o Brasil, aumentou a miséria, aumentou o desemprego, o crescimento caiu. O Brasil fez isso com taxa de crescimento maior do que a última década, com redução de desemprego, tirando milhões de brasileiros da situação de miséria, com aumento da renda média das famílias”, afirmou o ministro.
Padilha concluiu enfatizando a importância de manter esse rumo na economia, sinalizando que o governo pretende continuar com a atual política econômica, evitando intervenções diretas nos preços dos combustíveis e em outros setores da economia.