O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu mais do que o esperado na semana passada, apontando para um baixo número de demissões, embora as oportunidades de emprego estejam se tornando escassas para aqueles que estão desempregados.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 16.000, para 207.000 com ajuste sazonal, na semana encerrada em 25 de janeiro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (30).
Economistas consultados pela Reuters previam 220.000 pedidos para a última semana.
Embora os pedidos de indenização permaneçam em níveis compatíveis com um mercado de trabalho que continua resiliente, os consumidores estão ficando menos otimistas quanto às suas perspectivas de encontrar emprego no caso de uma demissão.
Uma pesquisa do Conference Board divulgada nesta semana mostrou que a parcela de consumidores que relatou que os empregos estão “abundantes” caiu para uma mínima de quatro meses em janeiro.
A proporção dos que consideraram os empregos como “difíceis de conseguir” foi a mais alta desde outubro.
As empresas têm reduzido as contratações em resposta à política monetária ainda apertada e os empregadores também estão esperando para ver como as políticas do novo governo do presidente Donald Trump, incluindo cortes de impostos, tarifas e deportações, se configuram antes de aumentar o número de funcionários.
Economistas consideram que as políticas de Trump são inflacionárias.
Na quarta-feira (29), o Federal Reserve manteve a taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,50%, após reduzi-la em 1 ponto percentual desde setembro, quando o banco central dos EUA iniciou seu ciclo de afrouxamento monetário.
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