SÃO PAULO, 31 de janeiro (Reuters) – A trading estatal chinesa de grãos COFCO está comprometida com a moratória de compra de soja do Brasil, disse Allan Virtanen, diretor global de comunicações e sustentabilidade da empresa, na sexta-feira, apesar da pressão de agricultores locais para torná-la mais flexível.
Virtanen estava falando em uma coletiva de imprensa e não quis fazer mais comentários.
O programa de moratória da soja é um compromisso voluntário dos comerciantes globais de grãos de não comprar soja cultivada em áreas de desmatamento na Amazônia depois de 2008.
A COFCO é uma das maiores exportadoras de grãos do Brasil, tendo embarcado 17 milhões de toneladas de commodities agrícolas do país sul-americano em 2024.
Sergio Ferreira, diretor de operações da COFCO no Brasil, disse aos repórteres que a empresa está a caminho de começar a operar um novo terminal de grãos no Porto de Santos em abril, indicando a importância do Brasil para seu transporte global.
O novo terminal, chamado STS11, movimentará 14,5 milhões de toneladas de commodities, incluindo soja, milho, açúcar e farelo de soja por ano quando estiver totalmente operacional em 2026.
O STS11 é o maior terminal portuário de exportação da COFCO em todo o mundo, disseram os executivos.