Justiça define onde Marcola, chefão do PCC, ficará neste ano; entenda

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A Justiça de São Paulo decidiu estender por mais um ano a permanência de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, de 57 anos, no sistema penitenciário federal.

Considerado pela polícia o líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcola cumpre penas de mais de 300 anos de prisão. Ele segue preso na penitenciária federal de Brasília.

Ele está em presídio federal desde fevereiro de 2019 e, com a decisão, confirmada à reportagem pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), vai continuar lá ao menos até o fim deste ano.

Condenado por crimes como homicídios, tráfico de drogas, roubo a banco, roubo a mão armada e formação de quadrilha, Marcola está preso continuamente desde 19 de julho de 1999 – antes, foi preso três vezes, a primeira em 1986, e em todas fugiu.

Desde 1999, passou por 19 presídios estaduais, até ser transferido pela primeira vez para uma penitenciária federal – a de Porto Velho, em 13 de fevereiro de 2019.

A transferência se deveu à descoberta de um plano de resgate. Naquela época, Marcola estava na penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo.

O Ministério Público paulista descobriu que um criminoso que estava foragido e era seu auxiliar pretendia liderar uma tentativa de tirá-lo da cadeia.

Diante das informações, a Justiça determinou a transferência para um presídio federal. Em janeiro de 2023 ele foi transferido do presídio federal de Rondônia para o de Brasília.

A decisão para manter Marcola em presídio federal por mais um ano, a pedido do MP-SP, foi da Corregedoria do Departamento Estadual de Execução Criminal da 1ª RAJ (Deecrim 1ª RAJ), segundo o TJ-SP. Agora, o processo, que tramita em segredo de Justiça, segue para a esfera federal, informou o órgão.

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