Com favoritos, Senado e Câmara elegem novos presidentes neste sábado (1º)

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Os novos presidentes da Câmara e do Senado serão definidos em votações neste sábado (1°). Pela manhã, a partir das 10h, os senadores escolhem o novo comando da Casa. Às 16h, os deputados iniciam a eleição para a nova presidência.

O favorito entre os senadores é Davi Alcolumbre (União-AP), que preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa. Ele tem o apoio de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente do Senado que chegou ao cargo em 2021 e foi reeleito com o endosso de Alcolumbre.

O senador tem o apoio de oito partidos (MDB, Republicanos, PT, PL, PSB, PDT, PSD e PP), além do próprio União Brasil. Apenas o Novo e o PSDB não embarcaram formalmente na campanha do político.

No caso do Podemos, três senadores da legenda anunciaram endosso a Alcolumbre, mas a sigla teve um racha com dois outros integrantes anunciando candidaturas próprias.

Outros senadores também anunciaram candidaturas avulsas São eles: Eduardo Girão (CE), único representante do Novo na Casa; Marcos Pontes (PL-SP), mesmo sem o apoio da sua bancada e sob críticas de Jair Bolsonaro (PL); e os senadores do Podemos Marcos do Val (ES) e Soraya Thronicke (MS).

Após a escolha do novo presidente, será realizada a votação dos demais integrantes da Mesa Diretora: os dois vice-presidentes, os quatro secretários e os quatro suplentes.

Câmara

Na Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) tem apoio de quase todos os partidos. Apenas as bancadas do PSOL e do Novo não declararam apoio ao deputado.

O deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) também devem disputar o comando da Casa. O prazo para o registro das candidaturas é até 13h30 deste sábado.

Motta reúne apoio, além do próprio Republicanos, de 17 partidos (Avante, Cidadania, MDB, PC do B, PDT, PL, Podemos, PP, PRD, PSB, PSD, PSDB, PT, PV, União Brasil, Rede e Solidariedade). Juntas as bancadas somam 495 deputados, mas o apoio formal das siglas não garante os votos de todos os integrantes, já que a votação é secreta.

Apenas as bancadas do Novo, com quatro deputados, e do PSOL, com 13 integrantes, não apoiaram Motta.

Antes da eleição, os deputados deverão formalizar, até às 9h, a formação dos blocos parlamentares, que servirá de base para a distribuição dos cargos na Mesa Diretora. Quanto maior o bloco, mais cargos o grupo têm direito na Mesa.

O acordo sobre os nomes indicados de cada partido deve ser concluído na reunião de líderes prevista para às 11h.

Os deputados devem registrar 11 votos na cabine eletrônica para: presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. A votação é secreta. Para serem eleitos em primeiro turno de votação, os candidatos precisam receber 257 votos (maioria absoluta).

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