Haddad e Padilha vão ao Congresso apresentar prioridades do governo

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escalou os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Fazenda, e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para irem ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (05) apresentar as prioridades do governo para 2025.

A ideia é ter encontros separados com os novos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Na segunda-feira (3), os dois foram ao Palácio do Planalto se encontrar com Lula. A agenda, no entanto, foi mais em tom de boas-vindas e de aproximação do que de conversas sobre os planos do governo para matérias no Legislativo.

Até aqui, interlocutores do Planalto avaliam que a fase com os novos presidentes é de lua de mel. No Congresso, a percepção é de que o fato do encontro ter sido transmitido e marcado por afagos mostra uma sinalização de Lula de governar mais próximo com o legislativo.

A função de Padilha é fazer exatamente essa ponte entre os dois poderes. O ministro e o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não tinham uma boa relação e isso não era segredo para ninguém. Com Hugo agora se espera um cenário diferente, ainda que o centrão ande pleiteando uma troca ministerial na SRI.

Haddad também é conhecido por atuar na linha de frente e rotineiramente se reunia tanto com Lira, quanto com o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e era elogiado por ambos na condução da articulação pelo governo.

Em janeiro, o ministro da fazenda listou ao presidente Lula 25 prioridades da agenda econômica até 2026. Parte significativa da lista envolve mudanças legislativas.

Um dos grandes testes do governo será a tramitação da reforma da renda ao Congresso Nacional. O Congresso é receptivo à ampliação da faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil, mas não gosta da ideia de aumentar tributos para compensar o impacto da medida.

Em entrevista à CNN nesta terça-feira (04), o novo presidente da Câmara afirmou que o governo erra quando se distancia de uma agenda eficiente na economia e alertou que se não houver compensação, a repercussão será negativa. A tarefa de apresentar as medidas, segundo Motta, cabe ao ministro Haddad.

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