Argemiro Antônio da Silva, conhecido como um dos maiores ladrões de banco do Brasil, foi morto em confronto com a polícia após fugir do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. O criminoso de 62 anos fugiu do presídio da Papuda, no Distrito Federal (DF), após serrar as grades de proteção.
A fuga ocorreu na madrugada de 3 de janeiro, mobilizando forças de segurança em uma intensa operação de busca. O criminoso cumpria pena de 135 anos, 1 mês e 29 dias por diversos crimes.
Barreiras policiais foram montadas em pontos estratégicos do Distrito Federal, e helicópteros sobrevoaram áreas rurais e urbanas na tentativa de localizar o foragido. A fuga, no entanto, durou 31 dias. Nessa segunda-feira (3), ele foi encontrado e morto em confronto com a Polícia Militar de Goiás.
Argemiro acumulava mais de 120 processos, incluindo latrocínio, roubo, extorsão, extorsão mediante sequestro, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa.
Criminoso nível máximo de periculosidade
Classificado como nível 4 de periculosidade, o mais alto no sistema prisional, ele foi responsabilizado por um roubo milionário a banco em Goiás, onde cerca de R$ 1,3 milhão foram levados.
Mesmo com o alto grau de periculosidade, Argemiro estava em um bloco para idosos no Centro de Internamento e Reeducação (CIR) da Papuda. Para fugir, ele serrou as grades da cela e escapou, dando início a uma operação de busca com barreiras policiais e helicópteros.
A Secretaria de Administração Penitenciária do DF abriu investigação para apurar as circunstâncias da fuga e a possibilidade de facilitação.
A Interpol chegou a ser acionada para incluir Argemiro na Difusão Vermelha, lista de procurados internacionais. No entanto, o foragido foi localizado e morto em confronto, em Águas Lindas (GO), após utilizar familiares para alugar uma casa e se esconder.