Comunidade TC: Santander abre ganho para bancos e movimenta traders

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A temporada de balanços financeiros têm pautado os investidores com os fechamentos de 2024 das grandes empresas do Brasil e dos Estados Unidos.

No Brasil, olhando para a movimentação positiva que o Santander trouxe pelo lucro líquido forte do 4º trimestre, Fernando Marx, investidor da comunidade Traders Club (TC), começou a especular opções de compra no Itaú – pagar pelo direito de comprar papéis do banco mais barato.

A premissa é de que o papel vá ficar mais caro, porque uma vez que Santander apresentou bons resultados, o mercado pode querer se antecipar a resultados positivos por parte do Itaú.

O maior banco do Brasil reportou nesta quarta-feira (5) lucro líquido recorrente de R$ 10,884 bilhões para o 4º trimestre de 2024, alta de 15,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, com expansão de margem financeira e da rentabilidade.

Já nos EUA, o Google reportou um resultado sólido em várias de suas linhas. Porém, as ações da big tech tombaram após uma decepção do investidor com a receita anunciada.

Como é uma empresa precificada à perfeição, qualquer deslize, ainda que mínimo, pode ser a desculpa perfeita para uma realização.

Riscos no radar

Do lado doméstico, o cenário é de calmaria na curva de juros, em contraste com o pico observado nas semanas passadas. O fechamento observado se dá por conta de sinais de desaceleração da economia brasileira que o Banco Central (BC) passou a considerar no seu balanço de riscos.

O TC também destaca sinais de desaceleração que já são observáveis no mercado de trabalho, através dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad); e na indústria, apesar de um patamar melhor do que o esperado pelo mercado em 2024.

Com o fechamento da curva, alguns papéis cíclicos tendem a ter seus valores “destravados”, como no caso das ações de Magazine Luiza (MGLU3).

“Adicionando um high beta na carteira, companhia valendo [cerca de R$] 5 bilhões e, ao que parece, agora temos um ‘teto’ nos juros”, avaliou Israel Massa, sócio e contribuidor do Traders Club.

Já cena internacional, o tema que tem pautado a comunidade do TC é a política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a qual os investidores ainda divergem se está seguindo uma postura mais agressiva ou moderada.

O desdobramento mais recente no radar dos investidores é a possibilidade de Trump entrar em contato com o presidente da China, Xi Jinping, para discutir uma eventual pausa na guerra tarifária entre as partes.

Após os EUA levantarem tarifas de 10% contra os produtos oriundos da China, o país asitático retaliou a medida com taxações sobre produtos norte-americanos e ações contra grandes empresas da maior economia do mundo.

Com o decorrer dos fatos, porém, o republicano sinalizou que “não tem pressa” para falar com Xi.

Fernando Marx observa que a situação vista nos últimos dias se trata de “criar um problema. Resolver o problema. Criar outro problema. Resolver outro problema”.

Esse ciclo é observável ao olhar para como acabou a situação entre os EUA e seus vizinhos, México e Canadá.

Após Trump anunciar tarifas contra os dois países, as mesmas foram adiadas em 30 dias após os presidentes de cada um deles concordarem com termos propostos pelo republicano sobre controle de fronteiras.

O TC destaca que ainda segue de olho para a sexta-feira (7) nos EUA, com a divulgação do relatório de mercado de trabalho norte-americano conhecido como payroll.

O TradersClub (TC), maior rede social de investidores e traders da América Latina, é parceiro do CNN Money

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