O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, expressou seu apoio à possível candidatura do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ao governo de Minas Gerais em 2026.
Em entrevista ao Bastidores CNN desta quarta-feira (5), Silveira, que também é do PSD, teceu elogios ao ex-presidente do Senado, descrevendo-o como “extremamente preparado para ocupar qualquer espaço público”.
Silveira destacou as qualidades de Pacheco, afirmando: “O [ex] presidente Rodrigo Pacheco, meu amigo, é um dos homens públicos mais qualificados desse país. Alguém extremamente preparado intelectualmente, um grande líder, teve um grande papel na manutenção da democracia”.
Pacheco deixou a presidência do Senado no último sábado (1º), após ficar quatro anos no cargo. Agora, a Casa é liderada pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP).
Apoio à candidatura
O ministro não apenas endossou a ideia de Pacheco como governador, mas também se ofereceu para participar ativamente de uma eventual campanha.
“Eu defendo tanto quanto o presidente Lula, e seria uma grande alegria como mineiro vê-lo como governador de Minas pelos próximos 8 anos”, declarou Silveira, acrescentando: “Se ele aceitar esse desafio, e eu acredito muito que ele aceitará, eu faço questão de ser um dos coordenadores da campanha dele em Minas Gerais”.
Quando questionado sobre a possibilidade de Pacheco assumir um ministério no governo federal, Silveira foi cauteloso, lembrando que a formação da Esplanada é prerrogativa de Lula.
No entanto, ele ressaltou que o presidente tem demonstrado grande apreço por Pacheco, reconhecendo-o como um líder nacional.
Silveira também enfatizou a importância do apoio de Lula para uma eventual candidatura de Pacheco em Minas Gerais: “Se ele aceitar esse chamamento dos mineiros e mineiras e esse estímulo do presidente Lula, que é um grande eleitor em Minas Gerais, diga-se de passagem, que sempre ganhou as eleições de Minas Gerais e pode ajudar muito o presidente Rodrigo Pacheco nessa empreitada, eu estarei ombro a ombro com ambos”.
No último mês, Lula manifestou que queria ver o ex-presidente do Senado no comando do estado.