O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou uma auditoria em caráter de urgência sobre a gestão da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), após um rombo de R$ 14 bilhões ser identificado no fundo Previ I.
A decisão foi tomada em resposta ao baixo rendimento registrado entre janeiro e novembro de 2023, que ficou em apenas 2,11%, contrastando significativamente com os resultados dos anos anteriores.
O analista político Victor Irajá destacou, durante o CNN Arena desta quinta-feira (6), que o desempenho recente do fundo chama atenção quando comparado ao histórico de altas sucessivas.
Em 2023, o rendimento foi de 13,53%; em 2022 de 13,51%, e em 2021 de 7,13%. Essa queda abrupta no rendimento acendeu um alerta no TCU.
O TCU aprovou na quarta-feira (5) a abertura de uma auditoria, em caráter de urgência, sobre a gestão da Previ. O ministro Walton Alencar Rodrigues, ao fazer o pedido, relatou “gravíssimas preocupações”.
“O fato é seríssimo, elevando os riscos dos segurados do Banco do Brasil. Comparativamente aos anos anteriores, foi pífio o desempenho atual dos planos da Previ”, disse o ministro.
A Previ é o maior fundo de previdência do país e um importante ator no mercado financeiro brasileiro.
O fundo Previ I, objeto da auditoria, é composto por ativos de renda fixa e variável, sendo a Previ o maior acionista individual da Vale.