O Brasil está vivenciando um verão marcado por condições climáticas extremas em todas as suas regiões, conforme alerta Maria Clara Sassaki, porta-voz da Tempo OK, em entrevista à CNN.
As variações abruptas no clima têm causado impactos significativos em diferentes partes do país.
No Sul do Brasil, os termômetros têm registrado temperaturas recordes, afetando significativamente a população e as atividades agrícolas.
A estiagem prolongada tem sido particularmente prejudicial para o setor do agronegócio, com agricultores enfrentando desafios consideráveis durante a colheita e o manejo das lavouras.
Contrastes climáticos preocupantes
Enquanto o Sul lida com o calor intenso e a seca, o Nordeste enfrenta uma situação oposta. Cidades como Recife têm sido atingidas por chuvas excepcionalmente volumosas, resultando em alagamentos e transtornos para a população local.
Sassaki destaca que esses eventos extremos não se limitam a regiões específicas:
“Estamos vivendo um verão de extremos em todas as regiões do Brasil. Não é exclusividade do Sul, não é exclusividade do Nordeste”.
A especialista ressalta que essa tendência tem sido observada desde o final de janeiro e início de fevereiro, chamando a atenção de profissionais da meteorologia e do meio ambiente.
Os recordes de temperaturas elevadas e precipitações intensas têm sido uma constante neste verão, afetando inclusive a região Sudeste.
São Paulo, por exemplo, também registrou volumes de chuva acima da média, contribuindo para o cenário de instabilidade climática que se estende por todo o território nacional.
Diante desse panorama, a comunidade científica e os órgãos responsáveis pelo monitoramento climático permanecem em alerta.
A situação atual demanda atenção redobrada tanto das autoridades quanto da população, visando mitigar os impactos dessas condições meteorológicas extremas e adaptar-se às mudanças em curso no clima do país.
