Mulheres lideram casos de dengue e chikungunya em Mato Grosso, aponta monitoramento

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Um levantamento da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (Ses-MT), divulgado nesta terça-feira (4.2), revela que as mulheres são o grupo mais afetado por dengue e chikungunya no estado neste início de ano.

De acordo com o “Painel Arboviroses”, plataforma de monitoramento em tempo real das arboviroses, dos 7.110 casos prováveis de dengue registrados, 3.970 (55,84%) foram identificados em pessoas do sexo feminino. A faixa etária mais atingida é a de 20 a 24 anos, com 360 casos.

Já a chikungunya, que contabiliza 4.705 casos prováveis, atinge 2.999 (63,75%) mulheres. Neste caso, a maioria dos infectados tem acima de 40 anos.

Os dados mostram que, entre as duas arboviroses, 15 mortes foram registradas, sendo cinco confirmadas e as demais em investigação. O painel também registra 51 notificações de zika, sem vítimas fatais.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, destaca a importância do painel como ferramenta de acompanhamento e conscientização sobre as doenças, incentivando a população a tomar medidas preventivas, como a limpeza de quintais e locais com água acumulada.

A Ses-MT, seguindo orientações do Ministério da Saúde, lembra que 10 minutos diários de atenção podem fazer a diferença no combate ao Aedes aegypti. Ações simples como verificar locais de acúmulo de água, tampar caixas d’água, descartar corretamente o lixo e usar repelente são eficazes na prevenção.

O órgão também reforça as diferenças entre as arboviroses:

  • Dengue: Febre alta, dores musculares e articulares, e outros sintomas variáveis.
  • Chikungunya: Febre e dores articulares intensas, que podem persistir por longos períodos.
  • Zika: Associada a complicações neurológicas, especialmente perigosa para gestantes.

O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) recomendou que os 142 municípios notifiquem a Ses-MT sobre casos de dengue, zika e chikungunya. A medida visa melhorar o retrato da situação epidemiológica no estado e otimizar as ações de combate às arboviroses.

MATO GROSSO – CenárioMT

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