Previ diz que planos estão em equilíbrio após abertura de auditoria do TCU

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A caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil (Previ) rebateu a abertura de auditoria pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a gestão, afirmando que os planos estão em equilíbrio.

Em nota, o fundo de pensão pontuou que houve grande volatilidade em 2024, porém não há “risco de equacionamento, nem de pagamento de contribuições extraordinárias pelos associados ou pelo Banco do Brasil (BB)”.

“Em respeito aos associados, a Previ esclarece que embora o ano de 2024 tenha apresentado grande volatilidade, os planos continuam em equilíbrio — muito por conta do bom resultado de 2023, também construído pela atual gestão”, afirmou a entidade, que chamou as críticas de “ilação”.

Nesta quarta-feira (5), o TCU aprovou a abertura de uma auditoria, em caráter de urgência, sobre a gestão da Previ.

O ministro Walton Alencar Rodrigues, ao fazer o pedido, relatou “gravíssimas preocupações”.

Alencar Rodrigues citou que, especificamente entre os meses de janeiro e novembro de 2024, o “Plano 1” da Previ “acumulou prejuízo” de aproximadamente R$ 14 bilhões.

Sobre os investimentos do plano Previ, o ministro mencionou que houve rendimento de apenas 1,58% em 2024.

“O fato é seríssimo, elevando os riscos dos segurados do Banco do Brasil. Comparativamente aos anos anteriores, foi pífio o desempenho atual dos planos da Previ”, disse o ministro.

Em nota, a Previ afirmou que houve erro de entendimento e que “déficit de um determinado período não pode ser confundido com prejuízo”.

“A Previ não precisou vender nenhum ativo em 2024 para recompor suas reservas ou cumprir com suas obrigações. Pelo contrário, segue saudável pagando mais de R$ 16 bilhões em benefícios por ano, inclusive com recursos oriundos de dividendos das empresas que possui em seu portfólio”, afirmou a empresa.

Em nota, a Previ ainda afirmou que é fiscalizada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e regulada pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).

“A Entidade sempre esteve à disposição para fornecer informações, tanto nas constantes fiscalizações de seu órgão fiscalizador, como nas auditorias externas e do patrocinador”, pontuou.

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*Com informações da Agência Estado

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