Os superávits do Athletico e do Coritiba foram mencionados durante o julgamento do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR). A sessão da Terceira Comissão, que deliberou sobre as confusões do Atletiba, aconteceu na noite desta quarta-feira (5).
Durante a sustentação das denúncias, o procurador Cristian Moraes apontou que atualmente se “comemora mais superávit financeiro” do que os resultados esportivos.
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“A gente acompanha futebol e sabe que os clubes aqui do Paraná possuem uma saúde financeira invejável. Comemora-se mais superávit financeiro do que resultado no campo ultimamente. É um mal que está acontecendo aqui no Estado”, apontou o procurador.
“As câmeras do estádio não são as melhores? Sabe como melhora isso? Através do superávit. Sobra dinheiro para poder trocar material de apoio”, retrucou o advogado Luis Eduardo Barbosa, que fez parte da defesa do Coritiba, sem citar o procurador.
Nos últimos balanços divulgados, o Athletico teve R$ 382,1 milhões em faturamento, o maior do futebol brasileiro. Já a SAF do Coritiba teve lucro de R$ 34,6 milhões. Os números são referentes a 2023 foram apresentados nos boletins financeiros de 2024.
Procurador defendeu perda de mandos ao Coritiba
Além de citar os superávits, o procurador Cristian Moraes, do TJD-PR, endossou uma pena severa, principalmente ao Coxa, na denúncia feita pelo ataque de injúria racial de um torcedor ao zagueiro Léo Pelé, do Furacão.
“O caráter pedagógico da pena, para que nós possamos dar um passo inicial muito tímido em direção a erradicação desse tipo de comportamento criminoso nas torcidas é a perda de mando de campo, além de uma multa exemplar”, defendeu Moraes.
“Tivemos a renda desse clássico superior a R$ 1 milhão. Para um ato odioso dessa magnitude, essa pena tem que ser de alta magnitude. Para o Coritiba, creio que pouco refletirá. Mas aos olhos da lei, essa pena tem que se aproximar de R$ 100 mil. A infração deve ser considerada de extrema gravidade”, completou.
No fim das contas, o Coritiba foi condenado a perda de três mandos de campo, além de multas de R$ 60 mil. A absolvição do clube do Alto da Glória foi na denúncia de impossibilitar o uso do vestiário destinado ao Athletico naquele jogo.
Foram R$ 50 mil pelo caso de racismo e mais R$ 10 mil pelo arremesso de objetos e os sinalizadores acendidos pela torcida do Athletico.
O entendimento foi que, mesmo que os sinalizadores não tenham sido na torcida alviverde, a responsabilidade era do Coxa na vistoria do estádio Couto Pereira.
Atletas de Athletico e Coritiba pegam gancho pesado por briga
Além disso, o julgamento do TJD-PR ficou marcado por condenadar 10 jogadores de Athletico e Coritiba. Eles pegaram gancho pesado, de oito ou dez jogos de suspensão. Apenas o goleiro Matheus Soares e meia Bruno Zapelli, do Furacão, foram absolvidos.
Todos foram enquadrados em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
O 254-A, que aponta “praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente”, que tem como punição de quatro a 12 partidas de suspensão.
Já o 257 previa a infração de “participar de rixa, conflito ou tumulto, durante a partida, prova ou equivalente”, que puniria com suspensão de seis a dez jogos.
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