O Paraná Clube tem apenas mais três partidas para escapar do rebaixamento à segunda divisão do Campeonato Paranaense. O torcedor paranista se preocupa com a possibilidade de queda, mas a situação já esteve pior.
Desde a chegada do técnico Tcheco, o Tricolor melhorou o desempenho, principalmente defensivo, e depende apenas das próprias forças para permanecer na elite.
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A reportagem do UmDois Esportes listou três motivos que dão a esperança para a torcida, mas um de preocupação sobre o atual momento paranista no Estadual.
Paraná Clube corrige rota no meio do Estadual
Após a derrota para o Londrina por 3 a 0, na quinta rodada, o Paraná Clube anunciou a saída do técnico Argel Fuchs.
Dias antes, o gerente de futebol Fernando Miguel mudou de cargo e agora trabalha no Comitê de Estrutura, Formação e Desenvolvimento. Os dois foram responsáveis pela montagem do elenco no começo da temporada.
A diretoria paranista corrigiu a rota com os retornos do gerente Carlos Bonatelli e do técnico Tcheco, que estiveram no clube na campanha do título da segunda divisão do Campeonato Paranaense na temporada passada.
A chegada dos dois também gerou um novo discurso.
Argel Fuchs falou que o elenco estava fechado, mas o Tricolor trouxe sete jogadores para a reta final. As novidades foram os zagueiros Félix Jorge e Tony Lucas, os volantes Carlos Dias e Léo César, o meia Danilo Nazaré e os atacantes Cássio e Erik Bessa.
Retorno dos lesionados
Além dos reforços, o Paraná Clube ganhou mais opções com jogadores que se recuperaram de lesões. O lateral-direito Lucas Mazetti, um dos destaques do início da temporada, e o volante Bruno Vinícius já estão novamente à disposição.
A tendência é que mais nomes retornem para a reta final, entre eles o volante Júlio Rusch. O lateral-esquerdo Kevin e o zagueiro Diego Ivo ficaram no banco de reservas contra o Maringá, mas agora tiveram mais tempo para se recuperarem totalmente.
O meia Gustavo Xuxa, no entanto, ainda segue de fora por conta de uma lesão no adutor esquerdo.
Sistema defensivo
Logo na chegada, o técnico Tcheco mexeu na escalação do Paraná Clube. O goleiro Thiago Santos ganhou a posição de Gabriel Gasparotto e o zagueiro Luiz Gustavo virou titular após as lesões de Lucas Ryan e Yan Victor.
As mudanças na escalação resolveram o problema defensivo do Tricolor. Desde a chegada de Tcheco, o time paranista não sofreu gol. Thiago Santos virou um dos principais nomes e caiu nas graças da torcida.
“O Gasparotto vinha na sequência junto com os demais, foi uma mudança mais no astral. Se o reserva tem tanta segurança quanto o titular, pode mudar a atmosfera. Foi o que aconteceu. O Gasparotto entendeu bem quando conversei com ele. O treinador precisa dessa sensibilidade e ele [Thiago Santos] deu essa segurança também”, afirmou o técnico.
Paraná Clube tem o pior ataque do Estadual
Em oito jogos do Campeonato Paranaense, o Paraná Clube marcou apenas três gols. Foram quatro rodadas seguidas sem balançar a rede até o gol da vitória no confronto direto com o Rio Branco marcado por Rikelmi.
Na última rodada contra o Maringá, Tcheco apostou em um esquema sem centroavante e três atacantes de velocidade. No entanto, o ataque paranista sofreu mais uma vez e deixou de marcar pela quinta vez.
“Com jogadores leves na frente, nós poderíamos ganhar algumas situações de jogadas em velocidade. Não entrei com o Leandro Pereira, que seria o bola da vez pela questão física, mas com três jogadores leves. Eles se sentiram à vontade nos treinamentos”, explicou o técnico.
O Paraná Clube ainda tem mais duas atividades até a partida decisiva contra o São Joseense, mas a tendência é de retorno de um centroavante. Leandro Pereira e Eduardo Tanque disputam a posição.
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