Haddad diz que queda do dólar reduzirá preço do combustível e dos alimentos

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou que a trajetória de queda do dólar observada nas últimas semanas irá contribuir para reduzir os preços dos alimentos e dos combustíveis. O chefe da pasta econômica concedeu uma entrevista na manhã desta sexta-feira (7) à rádio Cidade de Caruaru (PE).

Além da queda do dólar, o ministro disse que a política de reajuste do salário mínimo e a atualização da isenção da tabela do Imposto de Renda vão melhorar o poder de compra da população e, consequentemente, contribuir para controlar os preços dos produtos alimentícios.

“A política que estamos adotando para trazer esse dólar para um patamar mais adequado vai ter reflexo nos preços nas próximas semanas”, afirmou o ministro.

No final de 2024, o dólar ultrapassou R$ 6, alcançando níveis recordes. Na última quinta-feira (6), a moeda norte-americana encerrou as negociações em baixa de 0,49%, cotado a R$ 5,7649 na venda.

Haddad também voltou a dizer que a super safra esperada para este ano deve contribuir para baratear os alimentos. Diante da alta nos preços, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou aos ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, que estudassem medidas para controlar os preços.

Lula também sugeriu que a população evite comprar produtos que estejam mais caros, como estratégia para pressionar a redução dos preços e ajudar a controlar a inflação. O presidente incentivou os consumidores a substituírem itens mais caros por produtos similares, com preços mais acessíveis.

Combustíveis

Em relação aos preços dos combustíveis, o ministro atribuiu a alta à importação de gasolina e diesel. “Depois da eleição do Trump teve uma disparada do dólar. A gente importa gasolina e diesel. Isso tem reflexo no preço”, afirmou.

Os combustíveis foram reajustados em fevereiro a partir do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O aumento geral estimado é de 12,58%, enquanto a gasolina e o etanol devem ficar em torno de 13,6% mais caros.

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