“A vida é muito injusta“: diz companheira de advogado morto em acidente

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Francieli Pedrotti Rozale, companheira de Márcio Louzada Carpena, advogado que morreu em um acidente aéreo em São Paulo, publicou nas redes sociais uma homenagem ao marido, na manhã deste sábado (8).

Na publicação, Francieli lamentou a morte de Márcio e recordou momentos que viveu ao lado dele:

“Que dor horrivel te perder.. a vida é muito injusta! Um homem tão intenso, cheio de vontade de viver, com grandes projetos e sonhos…”, escreveu.

Companheira de advogado morto na queda fez post em seu Instagram • Reprodução/Redes Sociais

Em nota enviada à CNN neste sábado, a Carpena Advogados Associados, escritório do qual Márcio era sócio, informou que “está adotando as providências necessárias” para o traslado dos corpos para Porto Alegre.

Além disso, a empresa destacou que “informações sobre o velório e a cerimônia serão divulgadas oportunamente”.

Relembre o caso

O avião de pequeno porte caiu na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, em São Paulo, na manhã de sexta-feira (7). O passageiro e advogado gaúcho Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, e Gustavo Carneiro Medeiros, piloto da aeronave, morreram no acidente.

A aeronave, um bimotor turboélice de pequeno porte, decolou do Aeroporto Campo de Marte pela manhã e a torre de controle perdeu contato com ela pouco depois, às 7h16.

O destino era cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 7h20 para atender a ocorrência.

O tenente Jefferson de Souza, da Polícia Militar, confirmou que o primeiro ponto de impacto foi registrado no cruzamento da Avenida com a Rua Nicolas Boer, e atingiu um coqueiro. Ele relatou que há “um rastro bem grande de querosene de aviação” no local.

O avião, um Beechcraft King Air F90, de matrícula PS-FEM, era um turboélice executivo com dois motores e capacidade para levar oito pessoas, sendo ao menos um tripulante.

Conforme revelado pela capitão Natália, do Comando de Aviação da Polícia Militar de São Paulo, em entrevista à CNN, a aeronave não possuía autorização para realizar voos comerciais.

O trânsito também foi afetado pelo acidente, sendo necessário, aos motoristas, fazer outros caminhos por conta dos bloqueios.

O caso está sendo investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), instituição vinculada à Força Aérea Brasileira.

*Sob supervisão de Ronald Johnston

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