Daniel, meu são Gabriel, filho de Didi, doutor em Otorrino, atleticano dos grandes, está de aniversário. E os amigos agradecem a Deus.
Só agora fiquei sabendo que Mário Celso Petraglia fez 81 anos de idade nesse 11 de fevereiro de 2025. E os atleticanos que respeitam a obra, independente de resultados, saudaram-no. Saúdo-o.
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A data e o fato provocam-me uma lembrança.
No dia 11 de fevereiro de 1999, retornando do Rio de Janeiro, Petraglia foi ao escritório de Enio Fornea Junior, na Vila Hauer, e entregou-lhe a chave das obras da primeira arena na Baixada. E disse: “Não dou conta, termine-a se quiser”. Enio tomou conta da obra.
Caixa zerado, Ademir Adur arrumou o banco para emprestar o dinheiro, 10 atleticanos avalizaram, e então a Baixada foi entregue. O empréstimo e o reembolso para dirigentes foram pagos com o dinheiro da venda de Lucas para a França.
Em Manchester, pela Champions, de um lado De Bruyne, Phil Foden, Emerson, Savinho e Halland. Do outro, Mbappé, Vinicius Junior, Bellingham, Rodrigo e Modric. Real Madrid 3 Manchester City 2. Tempo de bola rolando: 79 minutos. Faltas: 5, Cartões: 2.
Copiando Ancelmo Gois, como deve ser triste estar no estádio e ver um jogo como esse!
Como se forma um time de Segunda Divisão nacional?
Estou para descobrir, e o Athletico, ainda, não é um bom exemplo. Partindo do casuísmo do bom e barato, e de “oportunidades de mercado”, vai empilhando jogadores dos mais diversos segmentos.
Há os fracos como Dudu e Tobias Figueiredo, rebaixados com o Criciúma, Palácios, Léo Pelé, mandado embora pela torcida do Vasco, e Falcão, um horror. Um pardal, seria melhor.
Entre parênteses: se Léo Pelé teria os direitos integrais do seu vínculo em junho, qual a razão do Athletico ter pago R$12 milhões para o Vasco? O seu empresário, é o mesmo de Di Yorio. Perdeu-se a vergonha no Furacão nos negócios de jogador, até para disfarçar benefícios técnicos e financeiros.
Há os bonzinhos como Raul e Luiz Fernando. Há os engraçadinhos como Leozinho e Kevin Velasco, que parecem o “burrinho pedrês”, de “Saramanga”, de Guimarães Rosa. E como consolo, a nobreza já ouvindo o canto do cisne, como Giuliano e Patrick.
A diferença técnica entre os nobres e os outros é monumental. Escolhem a camisa, vejam só. Resta saber se terão suporte físico para jogar a Segundona.
Para jogar a Copa do Brasil contra o Pouso Alegre, de sério o Furacão tem Mycael, Bellezi (e com reservas), Raul, Luiz Alberto, Zapelli e, talvez, Giuliano e Patrick.
E como o Athletico, tenho o direito de divagar.