O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou, nesta quinta-feira (13), o programa Resposta em Operações Integradas para Atuação em Situações de Desastres (Respad).
O objetivo é melhorar a resposta a desastres naturais, partindo da integração entre os Corpos de Bombeiros Militares, as forças de segurança pública, a Defesa Civil e demais instituições responsáveis pela gestão de crises.
A ideia é que a coordenação e o controle das operações se tornem mais ágeis e eficientes, desde uma padronização das diretrizes operacionais até o monitoramento e diagnóstico dos desastres pelas forças.
O secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, afirma que o projeto estabelece um trabalho em rede.
“Se acontecer uma enchente num determinado local do Brasil, por exemplo, essa rede estará pronta para atuar. Ela atuará de forma imediata, porque nós já estaremos coordenados, alinhados, e cada um já saberá seu papel naquele contexto. A resposta mais rápida. Na nossa visão, isso poupará vidas, além da integridade física e do patrimônio das pessoas”, afirmou a jornalistas no evento de lançamento do Respad.
O projeto prevê ainda o apoio logístico para transportes de meios e equipamentos; aporte financeiro para custeio de diárias e passagens; e aquisição de equipamentos para unidades especializadas. A verba para o programa virá do Fundo Nacional de Segurança Pública.
O projeto foi lançado em meio ao aumento da incidência de desastres naturais, como, por exemplo, as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul e o alto número de queimadas no Pantanal e na Amazônia, bem como em diferentes estados do país, em 2024.
“Nós temos que nos adiantar, o passado mostra que tudo pode se repetir, a mudança climática está fazendo com que a sociedade pague um preço muito alto. Portanto o governo federal tem o dever de se preparar para isso, de se articular, para que a gente tenha financiamento, coordenação, para que a gente possa dar uma resposta muito mais rápida para a população”, disse Sarrubbo.
*Sob supervisão de Ronald Johnston