Aos 34 anos, o meia Giuliano fez a estreia com a camisa do Athletico. Após ter sido campeão da Série B com o Santos no ano passado, o jogador disse que chegou a missão de recolocar o Furacão na elite do futebol brasileiro.
“Sou uma pessoa movida a desafios. Tem que fazer sentido para mim e aí menciono a minha saída do Santos. Meu contrato estava renovado e o salário iria dobrar. Isso pouca gente sabe”, contou.
“Quis sair porque era uma situação pessoal, não tinha a ver com a questão financeira. O convite do Athletico conseguiu unir esse propósito e o desafio, que é reerguer o clube que caiu. Estou feliz por essa decisão e me sinto em paz. Quando sinto isso, sei que é a decisão correta”, completou.
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Revelado pelo Paraná Clube na infância, Giuliano chegou a recusar uma proposta do Athletico ainda nos primeiros anos no profissional. O meia esteve no rebaixamento do Tricolor em 2007 e foi um dos destaques da Segundona em 2008. No ano seguinte, foi vendido ao Internacional e despontou na carreira.
Apesar das passagens por Ucrânia, Arábia Saudita, Rússia e Turquia, Giuliano faz questão de exaltar a origem em Curitiba.
“Sou um homem maduro, mas com o mesmo coração de menino e essência da Vila Lindoia, de onde eu saí”, afirma.
Além disso, o veterano aponta que está feliz por desfrutar da estrutura que o Athletico oferece nessa reta final da carreira.
“O Athletico, durante muito tempo, foi meu adversário na base. A questão de estrutura é algo que nos chamava muita atenção. Hoje posso estar desfrutando disso, que me surpreendeu positivamente, de campo e organização. Estou muito feliz por estar maduro nessa fase espero poder ajudar durante a temporada toda”, completou.
Cobrança da torcida não preocupa meia do Athletico
Giuliano ressaltou que entende o momento de cobranças da torcida do Athletico e citou a aprendizagem que teve no Santos. Os torcedores, por exemplo, vaiaram o time depois do empate sem gols diante do Cascavel e têm feito protestos frequentes contra a diretoria.
“Eu vim entendendo o momento do clube. Passei por essa experiência no ano passado. Sei que é um ano que o torcedor vai cobrar mais do que o habitual. Ele está frustrado, triste e magoado pela queda. Isso faz parte do futebol. É se unir e entender que, em momentos do campeonato, o torcedor vai nos vaiar e cobrar”, reconhece.
Além disso, o meia fez questão de enaltecer e reforçou o compromisso dele e dos companheiros para a temporada.
“A gente tem que valorizar o grupo que foi montado. São jogadores que vão dar a vida e estão estão comprometidos com o objetivo final: se possível ganhar o Campeonato Paranaense e conseguir o acesso.
Em 2024, Giuliano participou de 36 jogos, com 12 gols marcados e três assistências. Contudo, foram 29 partidas, todas como titular, apenas na Série B.
Com esse rendimento, a tendência é que o técnico Maurício Barbieri faça a gestão da minutagem. Além disso, vale ressaltar que Giuliano deve concorrer pela posição de meia central com o argentino Bruno Zapelli, que sofreu uma lesão ligamentar no tornozelo direito e ainda não tem previsão de retorno.
“Não fico preocupado em quantos jogos eu vou estar, estou preocupado em, sempre que eu estiver, em ser útil, produzir e dar meu melhor. O importante é que, no tempo determinado que eu estiver dentro de campo, eu preciso fazer acontecer”, completou Giuliano.
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