Ailton Barboza de Souza assumiu a presidência com o objetivo de colocar o Paraná Clube novamente no cenário nacional. Mas o que aconteceu foi exatamente o oposto e o Tricolor voltou para a segunda divisão do Campeonato Paranaense.
Único candidato na última eleição, Ailton Barboza foi eleito com o apoio do empresário Carlos Werner, dono do CT Ninho da Gralha e que ajudou o clube financeiramente nos últimos anos.
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As promessas eram de migração completa para o sistema de Sociedade Anônima do Futebol (SAF), atenção maior com a Recuperação Judicial (RJ) e busca de investidores para a aquisição da Vila Capanema.
O foco do novo presidente nos primeiros meses de gestão foram apenas para dentro das quatro linhas. Mas a queda para a segundona do Estadual atrapalha qualquer plano de um futuro animador.
Paraná tem parcela milionária prestes a vencer
O Paraná Clube tem que pagar R$ 20 milhões da primeira parcela da RJ em agosto e vê ruir a possibilidade de ganhar mais dinheiro com a venda da SAF.
“O atual plano de recuperação judicial, que já é preparado pela comissão de credores, prevê a alienação de ativos em caso de não pagamento no prazo fixado. Para efeito da recuperação judicial, portanto, os resultados não tem uma interferência direta, mas implicam na alienação forçada de ativos, o que comprometeria o patrimônio do clube”, explicou Aguiar.
Presidente vê de perto a decadência do Paraná Clube
Sócio desde 2007, ano que o Paraná Clube disputou a Libertadores pela última vez, Ailton Barboza de Souza esteve no dia a dia em momentos decisivos.
Ele foi membro do Conselho Consultivo, ouvidor do Conselho Deliberativo e Membro da Comissão Eleitoral por duas gestões, além de ser conselheiro vitalício.
O atual presidente ainda foi o vice de Rubens Ferreira e Silva, o Rubão, na gestão que culminou no rebaixamento para a segunda divisão do Campeonato Paranaense em 2022. Foi também com este grupo que o Tricolor não subiu para a elite do Estadual em 2023.
Paraná Clube: presidente errou na montagem do time
Barboza de Souza assumiu como presidente no lugar de Rubão, que se afastou por problemas de saúde em fevereiro de 2024.
Ou seja, ao lado de Carlos Werner, foi o responsável pela montagem do elenco campeão da segundona no ano passado. A campanha gerou um voto de confiança que o futuro paranista seria promissor.
No entanto, novamente ao lado de Werner, o presidente errou na escolha dos profissionais responsáveis pela montagem do elenco para a disputa do Campeonato Paranaense e deu um novo passo para atrás.
Para piorar, o Paraná Clube vai ficar mais de um ano sem entrar em campo.
