O advogado Henrique Gaede, que renunciou ao cargo de membro do Conselho Administrativo do Athletico no final de janeiro, comentou sobre a possibilidade de concorrer a presidência nas próximas eleições. O atual presidente Mario Celso Petraglia tem mandato até o final de 2027.
Segundo Gaede, ainda é muito cedo para se discutir o assunto. “Falar em 2027 agora seria uma loucura. Se o Athletico precisar de mim de alguma forma, eu vou estar sempre pronto e preparado. Não preciso disputar espaço, sou uma pessoa competente para isso”, afirmou, em entrevista à Tretis.
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“Nunca vou ser opositor ao Athletico, posso participar da oposição em momento de eleição. Tem que ser falar de oposição no momento certo, é muito cedo para falar de 2027. O passado e o presente podem nos conduzir a um processo de sucesso nas próximas eleições. Não sabemos nem a modelagem das próximas eleições, podemos ter uma SAF”, acrescentou.
Henrique Gaede foi candidato a presidente do Rubro-Negro em 2015, mas perdeu as eleições justamente para Petraglia. Em 2023, os dois se uniram antes do novo pleito e o advogado, que era um potencial nome da oposição, assumiu uma cadeira no Conselho Administrativo.
Futuro do Athletico com ou sem SAF?
O Athletico sonha em vender a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para brigar de igual para igual com as equipes de maior investimento no futebol brasileiro. Mas de acordo com Gaede, ainda não existe nada concreto sobre o assunto.
Henrique Gaede, ex-membro do Conselho Administrativo do Athletico
“Tudo que se falar sobre SAF no Athletico é especulação. Foi rebaixado e pode diminuir o preço? Depende muito da modelagem, qual o poder da SAF e como vai se relacionar com o clube. A SAF vai ter participação no Athletico, mas tem uma fundação também. Essa modelagem está sendo estudada e não tem nenhum grupo de investidor ainda.
“O Athletico talvez seja o único clube na América do Sul pronto para receber de forma conceitual uma SAF. Não está endividado, bateu no teto e precisa de investimento. A SAF é um caminho, mas depende de uma modelagem. Tudo que o Athletico fez foi de maneira profissional”, complementou.
Gaede ainda ressaltou que o Rubro-Negro precisa estudar como vai ser o futuro caso a venda da SAF ocorra. “O Athletico tem que ter um projeto para o que vai ser feito nos próximos dez anos após a SAF. Os exemplos no Brasil de SAF não são positivos. A torcida precisa entender como vai funcionar e o que o Athletico vai ceder para a SAF. Temos que pensar a longo prazo. Talvez seja uma decisões que o Conselho Deliberativo vai ter nos próximos anos”, falou.
Athletico “de 2024 é perdedor”
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Gaede atribui a queda do Athletico para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro a vários fatores. Um deles é a ausência do presidente Mario Celso Petraglia, que ficou doente e se afastou do dia a dia do clube.
“A ausência do presidente Petraglia fez com que o Athletico perdesse a liderança. Faltou essa figura. Tínhamos jogadores jovens, estrangeiros e da velha guarda. Eu imagino a dificuldade de relacionamento onde não existe uma liderança. A campanha do pacto foi maravilhosa extermamente e tentamos fazer internamente. ‘Isso não precisa, já foi feito'”, destacou.
O advogado ainda chamou o elenco rebaixado do Athletico de “perdedor”. “O time de 2024 é perdedor. Manter quem? Um perdedor? Não quero entrar em nomes, mas mandasse todo mundo embora. Quem deveria ser rebaixado era o elenco inteiro. Jogador rebaixa o clube e vai jogar em outro da primeira divisão. O clube é rebaixado e vai jogar no Fluminense ganhando R$ 900 mil por mês e sem saber se vai receber?”, desabafou.
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