A tenista Emma Raducanu terá segurança reforçada caso decida competir no Masters 1000 de Indian Wells, em março, segundo informou o jornal britânico The Times.
A Associação de Tênis Feminino (WTA) deve colocar à disposição da ex-campeã do US Open até cinco seguranças, entre eles um ex-agente do serviço secreto que já trabalhou com o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, após o caso de perseguição sofrido por ela.
O que aconteceu com Raducanu
Na última semana, Raducanu começou a chorar após reconhecer um “stalker” na partida contra Karolina Muchova, pela segunda rodada do ATP de Dubai.
O duelo foi brevemente interrompido depois da atleta conversar com o juiz, que contatou os organizadores do torneio. A jogadora de 22 anos ficou atrás da cadeira do árbitro enquanto o espectador era escoltado para longe.
“Emma Raducanu foi abordada em uma área pública por um homem que exibia comportamento fixo”, disse a WTA, em um comunicado na última quarta-feira (18).
“Este mesmo indivíduo foi identificado nas primeiras fileiras durante a partida de Emma na terça-feira (19) no Dubai Duty Free Tennis Championships e posteriormente expulso. Ele será banido de todos os eventos da WTA enquanto aguarda uma avaliação de ameaça”, completou.
Segundo Roman Kelecic, treinador de Raducanu, o indivíduo perseguiu a tenista por quatro países nas últimas semanas.