Guimarães é cotado para assumir Secretaria de Relações Institucionais

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta terça-feira (25), duas mudanças ministeriais. Com a substituição de Nísia Trindade por Alexandre Padilha no Ministério da Saúde, o deputado federal José Guimarães (PT-CE), ex-líder do governo na Câmara, é o mais cotado para assumir a Secretaria de Relações Institucionais.

Guimarães é o preferido de Lula para cuidar do relacionamento do governo com o Congresso Nacional, pasta que, comandada por Padilha, vinha sofrendo criticas de lideranças dos partidos de centro do Legislativo.

Caso seja confirmado na SRI, o deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL) deve assumir o posto de líder do governo.

Demissão de Nísia

No cargo desde o início do governo, Nísia vinha enfrentando pressões para imprimir um viés mais político à pasta e concretizar entregas consideradas prioritárias por Lula.

As cobranças se intensificaram, a partir do início do ano, em diversas reuniões fechadas entre a ministra e o presidente, no Palácio do Planalto.

O entorno de Nísia chegou a reclamar do “abandono” das mulheres do governo e do PT na defesa de sua permanência à frente da pasta, segundo apurou a CNN.

Primeira mulher a chefiar o Ministério da Saúde, Nísia foi anunciada por Lula ainda na transição de governo, em dezembro de 2022. Anteriormente, ela havia presidido a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Na instituição, Nísia coordenou as ações de enfrentamento à pandemia de Covid-19 no Brasil, além de criar o “Observatório Covid-19”, uma iniciativa com o objetivo de monitorar e divulgar informações e notícias sobre a pandemia e seus impactos no país.

Na avaliação de auxiliares do governo, Padilha assume com o desafio de reverter o crescimento dos casos de dengue, com uma distribuição maior de vacinas contra a doença.

Em 2024, o país teve um crescimento no número de mortes da doença e, neste mês, São Paulo decretou estado de emergência por causa do aumento dos diagnósticos.

Padilha também precisará melhorar o diálogo com governadores de oposição. A reclamação é de que, com perfil técnico, Nísia não conseguiu abrir canais de comunicação com os gestores estaduais.

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