Coritiba: Eliminação aumenta a crise

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Reconheço que me equivoquei ao enxergar evolução tática e técnica no trabalho inicial do treinador Mozart no comando do Coritiba. Não que fosse algo diferente, mas, nas partidas da fase classificatória do Campeonato Brasileiro, os jogadores deram a impressão de que reuniam condições mínimas para responder aos anseios da sofrida torcida coxa-branca, mas, com a péssima atuação na derrota para o Maringá, me convenci da limitação técnica da maioria do grupo reunido para esta temporada.

O time falhou no plano coletivo e individual, aumentando o grau de angústia dos torcedores, que não se cansam de inquirir os atuais gestores do futebol no Alto da Glória.

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Agravou-se a crise com a derrota nas penalidades máximas para o limitado Ceilândia e a eliminação do Coritiba expande o seu leque de preocupações. Afinal, repetindo a performance dos últimos anos, a equipe caiu na primeira fase da lucrativa Copa do Brasil e certamente encontrará grandes dificuldades para reverter a vantagem adquirida pelo Maringá nas quartas de final do estadual.

Quando foi contratado, falei e escrevi que Mozart atendia aos anseios da torcida por ser um ídolo e estar muito prestigiado após conduzir o singelo Mirassol à Série A do Brasileirão. Porém, seria um desafio e, sobretudo, um risco para Mozart assumir a direção técnica de um clube com limitados investimentos no futebol.

No jogo com o Ceilândia, ficou claro o baixo rendimento dos alas Rafinha – que foi um craque no auge da sua vitoriosa carreira – e João Almeida, falta de criatividade dos jogadores do meio de campo e Dellatorre completamente despreparado para responder pela função de avante.

Restaram apenas o jovem Lucas Ronier, que teve a infelicidade de acertar a trave e não o gol, e o contestado Bianqui, que assinalou o gol de empate nos acréscimos, levando a decisão para os pênaltis. O resto é história.

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