De acordo com a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) de São Paulo, a alteração de nome da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para Polícia Municipal, como vem sendo discutido na Câmara dos Vereadores da cidade, não trará impacto orçamentário para a administração municipal.
Dentre as repaginações que serão necessárias, está a mudança do slogan da GCM nas viaturas policiais e nos uniformes, por exemplo.
“A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) informa que a alteração do nome da Guarda Civil Metropolitana (GCM0, não resultará em impacto orçamentário para a administração municipal, tendo em vista que as viaturas, por exemplo, operam sob contrato de locação e eventuais ajustes de layout não gerarão custos adicionais”, dizem.
A mudança nos uniformes, informam, será feita de forma “gradual”, assim como os demais itens de comunicação visual.
A cidade conta, ao todo, com 7.347 agentes da Guarda Civil Metropolitana.
A discussão
O tema da mudança de nome da Guarda tem pautado discussões na Câmara de Vereadores. O prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), já expressou publicamente a expectativa pela troca, alegando que traria maior “sensação de segurança” para a população paulistana.
Essa discussão teve início após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que permitiu a realização de patrulhamento preventivo e comunitário aos agentes, ampliando os poderes da GCM.
Na Câmara de São Paulo, a votação para decidir se o nome vai mudar, ou não, já foi adiada duas vezes.
Na última quinta-feira (27), os vereadores decidiram por suspender a sessão extraordinária, de forma que o tema só voltará a ser discutido a partir do dia 12 de março em diante, já que a oposição e vereadores que se intitulam como “independentes” apresentaram substutivos ao projeto.