Anielle relembra recados de Marielle às mulheres: ela já “mandava um papo“

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A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, relembrou, no último sábado (08), alguns recados de Marielle Franco: “há 8 anos, Marielle já mandava um papo no #8M que continua atual”, escreveu.

Na publicação, a ministra compartilhou alguns posts feitos pela irmã em 08 de março de 2017.

“Bom dia, galera! Combinado rápido aqui para os homens para o Dia Das Mulheres”, escreveu Marielle na ocasião.

Elencando em tópicos, ela pontuou uma série de “dicas” e “conselhos”.

1) “Você não é como as outras” não é elogio.

2) Ser lésbica não é falta de homem.

3) Ciúme possessivo não é amor.

4) Mulher de amigo seu continua sendo mulher.

5) Não, ela não estava pedindo.

6) Aliás, não é não. Mesmo.

7) Cinderela só no conto de fadas, precisamos de transporte público a noite inteira.

8) A mulher não gera um filho sozinha. Repita até entender.

9) Depois que entender, repita o quanto puder: o filho também é responsabilidade do pai.

Relembre o caso Marielle

O assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes vai completar 7 anos na próxima sexta-feira (14).

O crime aconteceu em 14 de março de 2018, quando Ronnie Lessa, com Élcio Queiroz como motorista, atirou 13 vezes contra o carro de Marielle, após seguir o veículo pelas ruas do Centro do Rio de Janeiro. Quatro disparos acertaram a cabeça da vereadora e três alvejaram Anderson. Uma assessora, que estava com ela no banco de trás, ficou ferida por estilhaços.

Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram presos em março de 2019. As investigações revelaram que o crime foi motivado pela ação da vereadora contra a atuação das milícias na disputa por terras da zona oeste do Rio de Janeiro.

Conforme a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, atuaram como os mandantes do crime. Rivaldo Barbosa teria participado dos preparativos da execução do crime. Os três estão em presídios federais desde março de 2024. Desde o início das investigações, os acusados negam participação no crime.

Em outubro do ano passado, Ronnie Lessa foi condenado a 78 anos e 9 meses de prisão, e Élcio de Queiroz a 59 anos e 8 meses. Além das penas de reclusão, ambos deverão pagar uma pensão ao filho de Anderson Gomes até que ele complete 24 anos. Os condenados também foram sentenciados ao pagamento conjunto de uma indenização por dano moral às famílias das vítimas, que totaliza cerca de R$ 3,5 milhões.

O Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou um recurso de apelação para a ampliação da pena de ambos os condenados.

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