Parque na orla da represa Guarapiranga tem 261 espécies de aves

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Estudo publicado na Revista do Instituto Florestal identificou a presença de 261 espécies de aves no Parque Linear Nove de Julho (PLNJ), uma área verde municipal localizada na represa Guarapiranga, zona sul da capital paulista. Os dados foram divulgados na última semana,.

Do total de aves do parque, 14 são endêmicas da Mata Atlântica, oito estão ameaçadas de extinção e 30 são migratórias, das quais 18 de origem do Hemisfério Norte.

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Para a elaboração do estudo, foram compilados dados de pesquisas científicas e de ciência cidadã por um período de 24 anos.

“O PLNJ é um ótimo exemplo de como as áreas remanescentes de várzea do município de São Paulo e da região metropolitana de São Paulo, extremamente ameaçadas pela ocupação urbana irregular e poluição, precisam ser preservadas sob a forma de áreas verdes municipais e estaduais”, diz o estudo.

Os pesquisadores apontam a possibilidade de uso da área para pesquisas científicas, atividades educacionais e de lazer para a comunidade, incluindo a prática da observação de aves.

Segundo o estudo, o potencial do parque para conservação e observação de aves é elevado e demanda a sua efetivação como parque urbano.

Entre as ações necessárias citadas pelos pesquisadores estão investimentos em infraestrutura; implantação de sede física, com estruturas básicas para funcionários e visitantes; criação de programas permanentes de inventário e monitoramento de fauna; demarcação territorial e efetivação de seu Plano de Gestão.

Além disso, recomendam ampliar o saneamento da micro-bacia do Córrego do Rio das Pedras e o funcionamento efetivo de ecobarreiras para redução de resíduos sólidos lançados na represa e no parque.

O PLNJ foi definido pelo estudo como uma das áreas mais importantes para as aves de várzea e campos úmidos da região metropolitana de São Paulo.

“[É] um ponto de parada e descanso de espécies migratórias, além de apresentar aves que realizam movimentos regionais e vagantes. Também tem uma grande importância para as aves florestais, sejam residentes, migrantes, migrantes parciais, visitantes de inverno ou que estão de passagem pela região”, afirmam os pesquisadores.

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