Enfrentamento à criminalidade passou a ser um problema central, diz Barroso

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, foi homenageado nesta segunda-feira (10), no Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP), ao receber o Colar de Mérito “Prefeito Brigadeiro Faria Lima”.

Durante a cerimônia, o ministro fez um longo discurso sobre o atual momento em que o Brasil se encontra e as principais dificuldades enfrentadas pela sociedade brasileira ao longo dos últimos anos.

Dentre as problemáticas citadas, o presidente falou sobre a segurança pública que, de acordo com ele, “deixou de ser um problema lateral e passou a ser um problema central no Brasil”.

Barroso elencou três tipos de criminalidade graves no país: a “comum”, que diz respeito à violência nas ruas; a “organizada”, que – segundo o magistrado – é a que “nos assusta hoje” e que abrange as facções criminosas e as milícias; e a “institucionalizada”, que é a que vem de dentro do Estado.

“Nós ainda precisamos elevar a ética pública e a ética privada no país”, argumentou.

Segundo o ministro, a integridade deve ser um “modo de estar no mundo” e ela se baseia em dois primórdios que classificou como “muito simples”.

“No espaço público: não desviar recursos; e na vida privada: não passar os outros para trás, mas essa é a grande revolução brasileira que talvez ainda estejamos para fazer”, concluiu o ministro.

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