Casos de dengue e Chikungunya disparam em Lucas do Rio Verde e acendem alerta sanitário

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O número de casos de dengue e Chikungunya teve um crescimento alarmante em Lucas do Rio Verde entre o fim de janeiro e o fim de fevereiro de 2025. Dados da Vigilância em Saúde apontam um aumento de mais de 140% nas notificações de dengue, passando de 110 para 267, e de mais de 160% nos casos confirmados, que saltaram de 15 para 40.

A coordenadora da Vigilância Ambiental, Miriam Campos, reforça que as equipes de agentes de endemias estão percorrendo os bairros para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, mas enfrentam dificuldades para acessar os imóveis.

“Precisamos que a população luverdense abra as portas para os nossos agentes de endemias. Eles estão uniformizados, com crachá, e estão para salvar vidas. São parceiros da comunidade”, destaca Miriam.

Os casos de Chikungunya também apresentaram alta expressiva. As notificações cresceram mais de 225%, passando de 23 para 75, enquanto os casos confirmados saltaram de 10 para 28, um aumento de 180%.

Diante do desafio de acessar casas fechadas, o agente comunitário de endemias Paulo Cesar explica que a equipe tem deixado bilhetes orientando os moradores a entrarem em contato com a Vigilância.

O Aedes aegypti se reproduz em água parada e seu ciclo de desenvolvimento, do ovo até a fase adulta, leva de sete a dez dias. Segundo Paulo Cesar, os focos têm sido encontrados, principalmente, em ralos, banheiros desocupados, piscinas, potes plásticos, calhas e lixo acumulado.

“Uma vistoria pode evitar a proliferação da doença no município. Se não houver colaboração da população, o poder público não conseguirá conter o avanço sozinho”, alerta o agente.

Para facilitar as denúncias de focos do mosquito, a Vigilância Ambiental disponibiliza os telefones (65) 3548-2508 e a Ouvidoria Municipal pelo número 0800 646 4004.

A supervisora da Vigilância em Saúde, Cláudia Engelmann, ressalta que todas as denúncias estão sendo averiguadas e que o município tem adotado medidas mais rigorosas para conter a proliferação do mosquito.

Amparado pela Lei Municipal nº 3.487, de março de 2023, o poder público tem adentrado imóveis vazios e notificado ou multado os proprietários que mantêm criadouros do Aedes aegypti.

“Estamos empregando todos os recursos possíveis para combater o mosquito, mas se a população não fizer a sua parte, eliminando os focos, podemos perder essa batalha. A dengue pode levar à morte”, alerta Cláudia.

MATO GROSSO – CenárioMT

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