A quantidade de mulheres que decide empreender por conta da flexibilidade no trabalho cresceu em 2025.
Segundo pesquisa inédita do Serasa Experian, divulgada exclusivamente pela CNN, esse fator atualmente leva 46% das brasileiras a abrirem o próprio negócio, seguido pela independência financeira (40%) e renda complementar (24%).
A pesquisa deste ano mostrou uma novidade em relação a 2022, quando o estudo foi realizado pela primeira vez. Na época, a principal motivação para as mulheres se tornarem empreendedoras era a conquista da independência financeira.
Segundo o estudo, a flexibilidade no horário de trabalho teve uma alta de 17 pontos percentuais (p.p.) na comparação com o primeiro ano.
Outra mudança observada é uma redução na quantidade de mulheres que empreendem para fazer o que acreditam. Em 2025, essa é a razão apontada por apenas 18% delas, uma queda em relação ao percentual de 24% observado em 2022, passando de 3º para 5º lugar nas motivações das mulheres que abrem o próprio negócio.
Dificuldades
Em relação aos desafios encontrados pelas mulheres, conseguir conciliar as demandas de casa e o preconceito enfrentado são predominantes, aponta o Serasa Experian.
Cerca de 71% das mulheres ainda enxerga alguma dificuldade ao conciliar as tarefas familiares e profissionais, segundo o estudo.
Além disso, 68% delas afirmam enfrentar preconceito quando procuram se destacar e tomar a liderança no mercado em que atuam. Já 65% enfrentam mais dificuldades para serem levadas a sério como líderes em seus negócios.
A pesquisa ainda evidenciou que, na visão de 57%, as mulheres empreendedoras têm menos facilidade para se posicionar em mercados dominados por homens.
Mais de 60% das mulheres empreendem sobrecarregadas, diz pesquisa