O Palácio do Planalto planeja, para a primeira semana de abril, um evento que pretende marcar uma virada no governo Lula e frear a queda de popularidade da atual gestão.
A ideia é fazer uma reapresentação das medidas adotadas nos dois primeiros anos de mandato e aumentar o conhecimento da população.
Como já mostrou a CNN, o governo também deverá abandonar o slogan “União e Reconstrução” e deve adotar um novo lema focado nas entregas. O martelo sobre a nova identidade ainda não está batido.
Desde que assumiu em janeiro como ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, o publicitário Sidônio Palmeira se dedicou a fazer um diagnóstico dos problemas enfrentados pelo governo. Ele chegou à conclusão de que “muito foi feito” pelo governo, mas que é pouco percebido pela população.
O tratamento recomendado pelo ministro é justamente reapresentar os programas em uma linguagem simples, direta e que traduza o impacto dos programas para a população.
Por exemplo, traduzir em imagens os números de programas como o “Pé-de-Meia”, que em 2024 pagou uma bolsa de R$ 200 para 4 milhões de estudantes de ensino médio.
O governo deverá mostrar que total de atendimentos é superado pela população apenas de duas capitais brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro.
A estratégia de comunicação é guiada por ideias de que o “Brasil está virando a página” e que é “um país da prosperidade”.
A inflação dos alimentos e o custo de vida tem patrocinado a queda da aprovado do governo. O presidente Lula enfrenta a sua menor aprovação em seus três mandatos.
A pesquisa AtlasIntel/Bloomberg, divulgada nesta sexta-feira (7), a avaliação negativa do governo aumentou. Para 50,85% dos entrevistados, o governo é ruim/péssimo, enquanto 37,6% acham ótimo/bom.