Polícia Federal prepara nova troca em cargo estratégico na cúpula

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A Polícia Federal (PF) fará mais uma troca em cargos de chefia na sua cúpula. Essa mudança atingirá a Diretoria de Polícia Administrativa, atualmente chefiada pelo delegado Rodrigo Teixeira.

Antes de ser diretor, Teixeira foi superintendente da PF em Minas Gerais e responsável em âmbito estadual do inquérito que apurou a facada contra o então candidato à presidência Jair Bolsonaro (PL), em Juiz de Fora (MG). Ele foi exonerado do cargo quando a PF concluiu que o autor agiu sozinho.

Com a saída da cúpula da PF, onde ocupa desde o início do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Teixeira deve voltar para Minas Gerais.

Essa é mais uma troca importante na cúpula da corporação em três meses. De dezembro para março, já saíram o diretor de Inteligência, Rodrigo Morais, que virou adido na Inglaterra; e Gustavo Souza, que agora ocupa cargo na Interpol.

Para ocupar o posto de diretor da Polícia Administrativa, a CNN apurou que a PF definiu o nome do delegado Fabrício Schommer Kerber, ex-chefe de gabinete de Leandro Daiello, que foi diretor-geral da PF na época da operação Lava Jato.

Essa diretoria é considerada estratégica para a Polícia Federal, pois é a unidade que reúne as informações de passaporte, imigrantes, refugiados e deportações, por exemplo. É com servidores desse setor que a lista de deportados dos Estados Unidos chega e passa por análise para saber se há mandados de prisão em aberto, por exemplo.

A unidade também é responsável pelos registros de armas e pedidos de porte de armas de fogo. A diretoria ainda acumulará os registros que serão repassados do Exército para a Polícia Federal, com previsão de início desse trabalho em junho.

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