Mato Grosso concentra maioria das mortes no Brasil

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Mato Grosso enfrenta um cenário preocupante em relação à chikungunya. Segundo dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, o estado concentra a maior parte dos óbitos por chikungunya no país em 2024. Dos 24 óbitos registrados em todo o território nacional, 20 ocorreram em Mato Grosso, o que corresponde a 83% do total.

Os números revelam que a situação é mais grave do que no ano anterior. Em 2024, já foram 20 mortes pela doença no estado, contra 21 em todo o ano de 2023. Além disso, Mato Grosso registra 18.561 casos prováveis de chikungunya, ante os mais de 36 mil casos no Brasil, e oito mortes continuam sob investigação.

A doença tem afetado principalmente mulheres, representando 63% dos casos, com maior incidência na faixa etária de 40 a 49 anos, totalizando cerca de 2,2 mil casos. O pico da doença ocorreu em janeiro, com o registro de pouco mais de 9 mil casos prováveis de chikungunya.

Comparando com o ano anterior, o aumento é alarmante. Em janeiro de 2024, foram 533 casos, enquanto em janeiro de 2025 o número saltou para mais de 9 mil. Em fevereiro, foram observados 3.762 casos prováveis, contra 2.784 no mesmo período de 2024.

Diante desse cenário, é fundamental que a população esteja atenta aos sintomas da chikungunya, que incluem febre, dores fortes e edemas nas articulações, dores nas costas e musculares, manchas vermelhas pelo corpo, coceira na pele, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, conjuntivite não-purulenta, náuseas e vômitos, dor de garganta, calafrios, diarreia e/ou dor abdominal.

A prevenção é a melhor forma de combater a chikungunya. Medidas como eliminar focos de água parada, usar repelente e roupas que protejam o corpo, e buscar atendimento médico ao apresentar os sintomas da doença são essenciais para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya.

MATO GROSSO – CenárioMT

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