Eles querem que eu tenha uma condenação, diz Bolsonaro em ato

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sugeriu, neste domingo (16), a existência de uma narrativa contra ele com o objetivo de condená-lo. O político participou de manifestação em Copacabana, no Rio de Janeiro, em defesa da anistia de envolvidos nos atos extremistas de 8 de janeiro.

“O que eles querem? É uma condenação. Se é 17 anos para as pessoas humildes [condenadas por participação nos atos extremistas], é para justificar 28 anos para mim. Não vou sair do Brasil. A minha vida estaria muito mais tranquila se eu estivesse ao lado deles”, afirmou.

Sem apresentar evidências, Bolsonaro argumentava que essa seria uma estratégia para driblar a possibilidade de sua inelegibilidade ser revertida. O ex-presidente foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030, por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação.

“Como viram que a questão da inelegibilidade dá para ser alterada. Afinal de contas, me tornaram inelegíveis por que? Pegaram dinheiro na minha cueca? Alguma caixa de dinheiro no meu apartamento? Algum desfalque em estatal? Porque me reuni com embaixadores e, a outra, porque subi no carro de som do Silas Malafaia”, disse.

Ato em Copacabana

A manifestação deste domingo aconteceu em meio à expectativa pelo julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que irá deliberar nos dias 25 e 26 de março se acata ou não a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado tramada após as eleições de 2022.

Bolsonaro é um dos 34 denunciados por estimular e realizar atos contra os Três Poderes e contra o Estado Democrático de Direito.

O ato foi idealizado pelo pastor Silas Malafaia e contou com a participação de diversas autoridades, incluindo governadores, senadores e deputados federais.

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