18 de Março de 2025

Congresso ganha iluminação em menção à prevenção do câncer de intestino

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    O Congresso Nacional será iluminado com luzes azuis, em apoio à campanha Março Azul, pela prevenção do câncer de intestino, na próxima terça-feira (18) e quarta-feira (19).

    A ação tem como objetivo promover a importância do diagnóstico precoce e do tratamento do câncer colorretal já nos primeiros estágios da doença.

    O senador Dr. Hiran (PP-RR) foi o responsável pela solicitação da iluminação.

    Segundo especialistas, a doença é o terceiro tumor que mais mata no Brasil e atinge especialmente homens e mulheres a partir dos 45 anos e pessoas com histórico na família.

    O Instituto Nacional de Câncer (Inca) realizou uma estimativa para o período entre 2023 a 2025 de mais de 45 mil casos de câncer no intestino por ano.

    Um dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença:

    • tabagismo
    • consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas
    • sedentarismo
    • baixo consumo de cálcio
    • consumo de bebidas alcoólicas
    • obesidade
    • histórico familiar

    Esse tipo de câncer, também chamado de colorretal ou do cólon e reto, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso (cólon), no reto (final do intestino) e no ânus.

    O número de internações por câncer de intestino aumentou cerca de 64% nos últimos dez anos, um resultado que preocupa especialistas de diferentes áreas.

    Por meio do diagnóstico precoce, principalmente em casos de exames como a pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia, o câncer de intestino tem até 90% de chance de cura.

    Veja alguns sintomas:

    • presença de sangue nas fezes
    • mudanças nos hábitos intestinais
    • dor abdominal
    • perda de peso inexplicada, entre outros indicadores

    Entenda como identificar os sintomas:

    Como é feito o tratamento de câncer de intestino?

    O câncer no intestino é uma doença tratável e frequentemente curável. Como cada quadro e cada paciente é diferente, o tratamento oncológico deve ser individualizado para garantir uma abordagem específica, de acordo com as necessidades do indivíduo.

    A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos, estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo, dentro do abdômen.

    Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor.

    O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor no intestino. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.

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