Deputado Adenilson Rocha defende projeto que reduz distância mínima para pulverização e reforça apoio ao produtor rural

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Em uma audiência pública realizada, esta manhã, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, e marcada por intensos debates, o deputado estadual Adenilson Rocha (PSDB) reforçou seu apoio irrestrito ao Projeto de Lei 1833/2023, de autoria do deputado Gilberto Cattani (PL), que propõe a redução das distâncias mínimas para a pulverização de defensivos agrícolas. O projeto busca adequar a legislação às modernas tecnologias do agronegócio, permitindo a aplicação de defensivos a partir de 25 metros em grandes propriedades e eliminando distâncias mínimas para médias e pequenas propriedades.

Durante a audiência, Adenilson Rocha se posicionou firmemente a favor da medida, destacando sua vivência no Nortão de Mato Grosso, região que desponta como uma das maiores potências do agronegócio no Brasil. O parlamentar criticou a postura de setores que, segundo ele, desconhecem a realidade do produtor rural e querem, muitas vezes, impor regras sem embasamento na prática.

“Quero parabenizar a postura de vocês (produtores que estavam na audiência). Sou da região Norte e sei o sofrimento do produtor. Algumas pessoas aqui nunca pisaram na terra. Eu percebi isso. Quero parabenizar vocês pela atitude. Sou favorável ao projeto e vou lutar para que passe. Fico vendo muitas pessoas usando o nome de Sinop, de Sorriso, e não conhecem a nossa realidade. Os produtores são aqueles que alimentam o Brasil e precisam de autonomia para trabalhar”, defendeu Adenilson.

Gilberto Cattani, autor do PL, ressaltou o avanço tecnológico na aplicação de defensivos agrícolas e a necessidade de atualizar a legislação para garantir maior produtividade e segurança ao setor. “Hoje vivemos uma era de alta tecnologia na aplicação de defensivos. Temos várias comprovações dos benefícios que os defensivos trazem à produção agrícola. O projeto é simples”, afirmou.

Na justificativa do PL 1833/2023, é ponderado que as atuais distâncias mínimas de 200 a 300 metros impedem os produtores de realizar o controle eficaz de pragas em parte significativa das lavouras, comprometendo a produtividade e causando prejuízos expressivos ao setor.

Estudos apresentados na justificativa indicam que a deriva de defensivos, quando aplicados corretamente, é mínima e controlável, reforçando a segurança das alterações propostas.

O PL será votado na sessão ordinária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (19).

MATO GROSSO – CenárioMT

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