A produção de ovos de galinha, em 2024, foi de 4,67 bilhões de dúzias, um aumento de 10,0% em relação ao ano anterior. Por mais um ano, o total da produção anual é um recorde na série histórica da Pesquisa, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Foram produzidas 1,2 bilhão de dúzias de ovos de galinha no 4º trimestre de 2024, correspondendo a um aumento de 12,4% em relação à quantidade apurada no 4° trimestre de 2023 e crescimento de 0,2% sobre a registrada no trimestre imediatamente anterior.
Ao longo de 2024, o setor avícola foi impulsionado pelos aumentos nos preços relacionados a outras proteínas, com demandas internas e externas aquecidas. Além disso, o crescimento do setor de frangos para corte influencia diretamente na produção de ovos para incubação.
Crescimento na produção de ovos
A produção de 423,72 milhões de dúzias de ovos a mais, em nível nacional, no comparativo de 2024 e 2023, foi consequência do aumento de produção em 25 das 26 UFs com granjas enquadradas no universo da pesquisa, sendo que o único decréscimo foi observado no Maranhão. Os aumentos mais expressivos ocorreram em:
- São Paulo (+92,37 milhões de dúzias)
- Minas Gerais (+80,23 milhões de dúzias)
- Pernambuco (+69,74 milhões de dúzias)
- Espírito Santo (+35,61 milhões de dúzias).
O Estado de São Paulo apresentou um acréscimo de 8,2% em sua produção, comparando com o ano anterior, e seguiu como responsável pela maior produção dentre as UFs, liderando o ranking anual dos estados em produção de ovos de galinha, com 26,0% da produção nacional, seguido por:
- Paraná (9,8%)
- Minas Gerais (9,7%)
- Espírito Santo (8,0%).
Em 2024, mais da metade das granjas, 1 136 (53,7%), produziram ovos para o consumo, respondendo por 82,1% do total de ovos produzidos, enquanto 979 granjas (46,3%) produziram ovos para incubação, respondendo por 17,9% do total de ovos produzidos.
No 4º trimestre de 2024, a produção de ovos de galinha alcançou de 1,2 bilhão de dúzias, correspondendo a um aumento de 12,4% em relação à quantidade apurada no mesmo trimestre de 2023 e crescimento de 0,2% sobre a registrada no trimestre imediatamente anterior. O 4º trimestre de 2024 apresentou a maior produção do ano, se comparado aos períodos anteriores, e foi também a maior quantidade já estimada pela pesquisa.