Marcos Pereira, deputado federal e presidente nacional do Republicanos, fez declarações contundentes sobre a possível candidatura de Tarcísio de Freitas à Presidência da República em 2026. Em entrevista ao programa WW, Pereira expressou ceticismo quanto à iminência desta candidatura.
Referindo-se à metáfora utilizada por Ciro Nogueira, presidente do PP, de que “o cavalo está passando selado na frente do Tarcísio”, Pereira discordou: “Eu não vejo esse cavalo passando ainda não”. O deputado enfatizou que o momento atual não é propício para tais especulações.
Unidade da centro-direita como prioridade
Pereira destacou a importância de unir a centro-direita antes de considerar candidaturas presidenciais. “A gente precisa unir a centro-direita, e para unir a centro-direita não tem como você fazer isso sem ter o Bolsonaro junto, portanto é uma construção”, afirmou.
O presidente do Republicanos também alertou contra a precipitação: “A gente não pode acelerar e colocar o carro na frente dos bois, tudo tem o seu tempo e o tempo de maturação não é agora”. Ele ressaltou que há um ano inteiro de governabilidade pela frente, tanto no âmbito estadual quanto federal.
Pereira adotou uma postura cautelosa quanto ao futuro político de Tarcísio de Freitas. “Eu acho que ele pode até vir a passar lá na frente, mas ele não tá passando”, ponderou, reconhecendo que não possui uma “bola de cristal” para prever os desdobramentos políticos.
As declarações de Marcos Pereira refletem a complexidade do cenário político brasileiro, especialmente no que tange às articulações para as eleições presidenciais de 2026.
A cautela do deputado em relação à candidatura de Tarcísio sugere que o campo político da direita ainda está em processo de definição de estratégias e lideranças para o próximo pleito presidencial.