Athletico: Após novo fiasco, Operário e Maringá fazem final inédita

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Com o Athletico desmoralizado, Operário e Maringá fazem uma decisão inédita do Campeonato Paranaense, que surpreendeu pelo bom nível técnico das equipes do interior e o péssimo desempenho da dupla Atletiba. O primeiro a dar vexame foi o Coritiba, eliminado prematuramente, da Copa do Brasil e abatido pelo Maringá nas quartas de final do estadual.

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Agora foi a vez do Athletico decepcionar inteiramente a sua torcida, ainda muito machucada pelo terrível rebaixamento para a Série B nacional, ao ser goleado pelo Maringá dentro da Arena da Baixada. E não foi por fala de aviso, pois o defensivismo adotado pelo técnico Mauricio Barbieri na primeira partida das semifinais não funcionou e tornou-se inexplicável a repetição da receita na partida dentro de casa.

Foto: Gazeta Press.

Com três zagueiros e dois alas tecnicamente sofríveis – Palácios e Fernando -, um meio de campo sem qualquer organização coletiva, saída de bola ou criatividade individual e um ataque sem centroavante para aproveitar as jogadas dos lépidos Kevin Velasco e Luiz Fernando, o desastre tornou-se inevitável.

Tudo porque, do outro lado, o treinador Jorge Castilho apenas manteve a postura da sua equipe, muito segura na defesa, com alas eficientes, meio de campo atuante e um ataque realizador, tanto que Maranhão e Matheus Moraes marcaram os primeiros gols.

O que restou no Furacão foi que a diretoria está perdida, sem condições de planejar a recuperação técnica do time e Mauricio Barbieri não confia nos jogadores, daí a sua opção pelo sistema defensivo, que resultou na retumbante eliminação diante da atônita torcida atleticana que, mentalmente deve ter voltado aos 5 a 1 de 1995, que provocaram a revolução conceitual dentro do clube.

Operário não possui elenco estrelar, mas brilha no Estadual

Bruno Pivetti, técnico do Operário

Bruno Pivetti, técnico do Operário

O outro finalista será o Operário que foi injustamente abatido no primeiro jogo – acertou bola no travessão e criou inúmeras oportunidades de gol em Ponta Grossa -, mas buscou a reabilitação em Londrina, onde comportou-se de maneira exemplar, tanto no tempo normal de jogo quanto na decisão por pênaltis.

Confirma-se assim o sucesso do trabalho de Bruno Pivetti que não dispõe de um elenco estrelar. Até pelo contrário, o grupo de jogadores reunido pelo Fantasma é singelo, mas trabalhador e em condições de enfrentar o Maringá, que se sobressaiu depois de ter desmascarado o ignavo projeto da dupla Atletiba.

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