O Federal Reserve disse nesta sexta-feira (21) que o prejuízo enfrentado no ano passado em suas transações atrasou em relação a 2023.
O Banco Central dos Estados Unidos informou que a distribuição total do seu prejuízo líquido abrangente no ano passado foi de US$ 77,5 bilhões, contra US$ 114,6 bilhões no ano anterior.
O Fed teve lucro pela última vez em 2022.
O prejuízo relatado pelo Fed em 2024 é um número final auditado e, com o banco central norte-americano rompendo este ano uma prática de divulgar um número preliminar no início do ano, também é a primeira visão do público sobre o estado oficial das finanças da instituição.
A perda do Fed é motivada principalmente por seus esforços para reduzir os altos níveis de inflação.
O banco central é autofinanciado, ganhando dinheiro com os títulos que possui e os serviços que fornece ao setor financeiro. Por lei, o Fed devolve ao Tesouro dos EUA qualquer lucro excedente e, nos anos anteriores, essas somas foram bem grandes.
Mas o cenário começou a mudar em 2022. Diante dos maiores níveis de inflação em décadas, o Fed aumentou agressivamente a faixa de suas taxas de juros de curto prazo, de níveis próximos a zero para um pico de 5,25%-5,50% em julho de 2023.
Desde então, conseguiu as taxas em um ponto percentual devido à queda da inflação, com uma política monetária atualmente em um período de espera.
O Fed paga bancos, fundos do mercado monetário e outras empresas elegíveis para manter dinheiro com ele, como parte de operações técnicas para gerenciar sua meta de impostos de juros.
Neste cenário, seus custos de juros aumentaram e ultrapassaram os ganhos, levando a perdas contábeis que os banqueiros centrais relataram repetidamente que não afetaram sua capacidade de operar e conduzir a política monetária.
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