Moatrigo 2025 atrai mais de 400 participantes para discutir setor moageiro

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O workshop moageiro Moatrigo, promovido pelo Sinditrigo-PR, reuniu um público recorde de mais de 400 participantes no dia 18 de março, no Centro de Convenções da Fiep, em Curitiba. Com inscrições esgotadas, o evento consolidou-se como um dos principais encontros do setor no Brasil.

A programação incluiu palestras e debates – abordando temas estratégicos para a indústria moageira, como inovação, uso de dados, trade marketing, tendências de consumo e cenário para a safra de 2025 – além de espaços para networking e troca de experiências.

O presidente do Sinditrigo-PR, Sindicato da Indústria do Trigo no Estado do Paraná, Daniel Kümmel, destaca a importância do evento para o setor. “Estamos na quarta edição presencial do Moatrigo, que se tornou referência como um espaço plural, que reúne a base dos moinhos regionais e de outros estados. O Paraná, responsável por 30% da moagem nacional, tem uma grande responsabilidade. Criar um ambiente como esse, que traz conteúdo qualificado, visão e reflexão, é fundamental para planejar o futuro da indústria”, afirmou.

Além das palestras que proporcionaram insights valiosos aos participantes sobre temas atuais e direcionados, o Moatrigo traz como diferencial na sua programação as Salas de Soluções com programações simultâneas. Foram abordados nove temas diferentes e os participantes puderam escolher as atividades de acordo com seus interesses, garantindo um aproveitamento personalizado do conteúdo, por exemplo: estratégias de moagem; engenharia estrutural, segurança em silos, controle de micotoxinas, rotulagem e legislação, entre outros.

Desafios e perspectivas para 2025

Um dos destaques da programação foi o painel “Desafios do Setor Moageiro: O que Esperar para 2025”, que contou com a participação dos representantes do setor: Rogério Tondo, presidente da Abitrigo: Daniel Kümmel (Sinditrigo-PR) Egon Werner (Sinditrigo-SC), Valdomiro Bocchese da Cunha (Sinditrigo-RS), Murilo Rodrigues da Cunha (Sinditrigo-GO), João Carlos Verissimo (Sindustrigo-SP) e Sergio Macedo (Sinditrigo-MG).

Cada representante apresentou um panorama da indústria moageira em seu estado e os desafios que envolvem principalmente a matéria-prima, considerando que o Brasil não é autossuficiente na produção de trigo.

No caso do Paraná, a previsão para a safra de 2025 é de uma leve redução na área plantada, de 0,7% em relação ao ano passado, com área de 1,142 milhão de hectares, segundo estimativa da Safras & Mercado.

Kümmel ressaltou que o estado, apesar de ser um grande produtor, continuará a buscar trigo em outras regiões e países para suprir sua demanda. “O déficit sempre existirá, mas temos uma indústria estruturada e em constante evolução, pronta para enfrentar os desafios”, completou.

Próximos passos

O Sinditrigo-PR anunciou a realização do Moatrigo 2026, reforçando o compromisso de manter o encontro como um espaço de reflexão e planejamento para o setor. “Os desafios são muitos, mas temos uma indústria forte e preparada para evoluir”, frisou Kümmel.

Ele avalia que o Moatrigo 2025 encerrou-se com saldo positivo, posicionado como um espaço essencial para a troca de experiências e a discussão de estratégias que visam fortalecer a cadeia produtiva do trigo no Brasil.

AF News

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