A polêmica envolvendo a venda de ingressos para a final do Campeonato Paulista entre Corinthians e Palmeiras, na próxima quinta-feira (27), foi tema de debate no programa Domingol, apresentado por Benjamin Back.
O comentarista Mano expressou sua preocupação com o aumento dos preços e as dificuldades enfrentadas pelos torcedores para adquirir os bilhetes. Segundo ele, o sistema Fiel Torcedor, anteriormente elogiado e cobiçado por outros clubes, agora enfrenta sérios problemas.
“Muitas vezes o cara não consegue entrar no site e comprar quando ele tem a prioridade. Muitas vezes a pontuação dele não é creditada e ele não consegue efetivar a compra na prioridade porque não foram creditados os pontos que ele necessitava para isso”, explicou o comentarista.
Elitização dos setores populares
Mano seguiu analisando o aumento nos preços para a final do Campeonato Paulista e criticou os valores dos setores considerados populares.
“Por mais que você possa ter um desconto proporcional ao plano que você tem, mas não deveria (o preço) subir assim, porque você começa a elitizar demais, cara. Os setores populares ali, como o setor Norte, setor Sul, não dá para custar R$ 80 uma arquibancada”, argumentou.
Já o apresentador Benja levantou questões sobre a atuação de cambistas, questionando a possível venda de ingressos em grupos de mensagens antes mesmo da disponibilização oficial.
“Como é que tem cambista se o ingresso não está à venda ainda? Como é que os caras estão vendendo no grupo de WhatsApp?”, indagou.
Necessidade de ação do Corinthians
Mano enfatizou a necessidade de uma investigação por parte da diretoria do Corinthians para identificar possíveis beneficiários desse esquema. “Augusto Melo, se ele tiver interesse, ele tem que ir a fundo para saber quem são as pessoas que estão se beneficiando por isso”, afirmou.
O comentarista sugeriu a implementação de tecnologias como o reconhecimento facial, já utilizado pelo Palmeiras, para combater a ação de cambistas. “Esse é um procedimento caro, mas necessário, porque aí você acaba com esse tipo de coisa”, concluiu Mano.