Wanderlei Silva revela as duas coisas que faltaram em sua carreira

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Um dos maiores nomes do MMA no Brasil, o curitibano Wanderlei Silva revelou os dois acontecimentos que faltaram em sua carreira vitoriosa. O ex-lutador do UFC foi o primeiro personagem da série de entrevistas ‘Terra fria, sangue quente’, do UmDois Esportes.

Segundo Wanderlei Silva, algo que faltou na carreira dele foi uma revanche com Vitor Belfort. “Ele nunca aceitou fazer essa luta comigo”.

Belfort ganhou a primeira luta entre os dois, em 1998. Em 2012, os dois lutariam no UFC, mas o carioca cancelou o combate por conta de uma fratura na mão.

Além disso, o ex-lutador lamentou a falta de valorização quando foi eleito o melhor lutador do mundo.

“Uma outra coisa que acho que aconteceu foi que nem na época que fui nomeado o melhor atleta do mundo, em 2004, eu cheguei aqui em Curitiba e não teve um cara que me colocou em cima do Corpo de Bombeiros para mostrar o cinturão. Seria para inspirar”, comentou.

“Isso não aconteceu com ninguém. Nunca vi um esportista, nunca vi alguém passando. A gente nunca tinha tido um atleta desta magnitude e faltou alguém ter levado o caminhão no aeroporto”, acrescentou Wanderlei Silva.

Wanderlei Silva está no Hall da Fama do UFC

Wanderlei Silva volta ao mundo das lutas.

No ano passado, Wanderlei Silva entrou para uma das maiores honrarias do UFC: o Hall da Fama. Na época em que fez parte do plantel do Ultimate, o Cachorro Louco já vinha de muitas glórias no Pride e buscava uma readaptação na carreira.

“O UFC comprou o Pride e todos os lutadores migraram para o UFC. Foi um período que eu usei para me reinventar. Eu fui morar nos Estados Unidos e tive a sorte do mestre Rafael Cordeiro ter ido também logo depois. Tive a oportunidade de participar de grandes eventos. O UFC me deu muitas chances, me deu ótimos adversários. Eu conheci muitos lugares, fui tratado como uma estrela e isso valeu demais”.

Na época do UFC, Wanderlei Silva alternou bons e maus momentos. No fim da sua carreira, o curitibano ainda saiu na bronca com a organização, principalmente com o presidente Dana White, algo que foi resolvido anos depois.

“Ganhar o Hall da Fama foi uma coroação da minha carreira. Foi algo para selar as pazes com o UFC. Eu tive uma saída conturbada. Comecei a ir atrás de direito para os lutadores, criar sindicato para que todos ganhassem melhor e não sei por que fiz isso. Eu fiquei sozinho nessa. Eu já ganhava super bem e acabei ficando em uma situação ruim com eles. Mas foi muito legal ter resolvido, feito as pazes e ter me tornado Hall da Fama. Isso é algo que o americano faz, valoriza os seus ídolos. Aqui no Brasil é diferente, deveríamos valorizar muito mais os ídolos brasileiros”, ressaltou.

Confira a entrevista completa com Wanderlei Silva

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