Boletim de arboviroses traz números atualizados de dengue, chigunkunya e zika em Sorriso

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A Secretaria de Saúde de Sorriso, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), divulgou hoje, 25 de março, o número de casos de arboviroses como dengue, chikungunya e zika vírus registrados desde 1.º de janeiro de 2025 até o momento.

Em janeiro foram 65 confirmações de dengue, uma com sinais de alarme; em fevereiro foram registrados 11 casos, totalizando 76 casos até o momento. Já em relação à chikungunya, foram 59 confirmações em janeiro, 88 em fevereiro e 11 em março, somando 158 registros.  Nove notificações para zika foram investigadas e descartadas. Os números constam no Sistema Sinan On-line.

No comparativo, em janeiro de 2024 foram 19 casos de dengue e em fevereiro, 80; no período (01/2024) também houve um registro de zika em janeiro e dois casos de chikungunya, sendo um em janeiro e outro em fevereiro.

Fiscalização 

Como todo mundo já sabe a água parada – suja ou limpa; é o local ideal para disseminação de criadouros do Aedes aegypti, o tal mosquitinho transmissor da dengue, Zika vírus e Chikungunya. Para evitar situações assim, as equipes da Vigilância em Saúde Ambiental estão diariamente na rua realizando trabalho de instrução e alerta.

No dia 13 de março por exemplo, a equipe responsável pela visita em pontos estratégicos (PEs) como borracharias, desmanches, sucateiros, cemitérios, floriculturas e ferros-velhos,  contou com o apoio do Núcleo Integrado de Fiscalização (NIF) e da Guarda Municipal redobrando esforços para a fiscalização de locais em que as chances de proliferação do Aedes aegypti são naturalmente maiores. O ponto visitado no dia 13 foi no bairro Santa Clara onde duas amostras de material foram coletadas, ambas positivas para o Aedes.

“Infelizmente alguns proprietários de comércios considerados pontos estratégicos não nos recebem justamente porque sabem que há condicionamento de materiais de forma inadequada e que situações assim são propicias à proliferação do mosquito; nesses momentos precisamos de reforços como do NIF e da Guarda”, explica a coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental, Claudete Damasceno. Uma verdadeira operação de guerra contra o mosquito.

Claudete relata que também há residências que também não abrem as portas para a visita do agente de combate à endêmicas (ACE). “Nossa missão é cuidar, alertar, conscientizar, não queremos aplicar notificações ou multas, mas precisamos que a população nos receba para que possamos realizar o trabalho de acompanhamento”, frisa.

Em cada visita, seja em comércios, PEs ou residências que houver criadouros as larvas são coletadas e testadas para o Aedes e o criadouro eliminado. Quando a suspeita se confirma os responsáveis são comunicados para eu possam monitorar o surgimento de casos de dengue e realizar o pente fino eliminando outros possíveis criadouros que tenham passado despercebidos.

Hoje os principais problemas identificados pela equipe da Vigilância Sanitária são a água servida, aquela oriunda de esgoto doméstico ou empresarial e a sujeira nas bocas de lobo, situações propícias para a proliferação do mosquito.

“Quem tiver denúncias pode nos comunicar pelo aplicativo da Vigilância Sanitária via Unidade Sentinela que atende pelo número (66) 99600-1462”, destaca Claudete. 

  Procura nas unidades de saúde 

Caso suspeite ter contraído ou apresente sintomas de qualquer uma das arboviroses, a recomendação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS). É lá que a população recebe o atendimento clínico e a orientação correta sobre como agir.

 Cuidando de casa

A coordenadora da Vigilância em Saúde, Taynná Vacaro, orienta que a população tire dez minutos semanais para dar aquela conferida no espaço onde vive ou trabalha. A recomendação é evitar acúmulo de lixo, que além do Aedes aegypti também pode esconder animais peçonhentos como cobras, ratos, aranhas, escorpiões, dentre outros.

 Denúncias 

Vale reforçar que quem identificar situações com criadouros ou com suspeita, água servida descartada na ruadescarte de lixo em locais inapropriados, a recomendação é procurar a equipe técnica. Denúncias também podem ser realizadas pelo aplicativo da Vigilância Sanitária via Unidade Sentinela que atende pelo número (66) 99600-1462.

MATO GROSSO – CenárioMT

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