O custo de produção da safra 2025/26 de milho em Mato Grosso apresentou queda em fevereiro no comparativo com janeiro. Somente o Custeio recuou 1,08% e ficou cotado em R$ 3.131,05 por hectare.
A retração no Custeio foi impulsionada pela redução no desembolso com sementes, mão de obra e fertilizantes, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Para se ter uma ideia, os gastos com sementes caíram 4,99%, enquanto com mão de obra 0,56% e fertilizantes 0,55%.
Diante do reajuste no Custeio, o Custo Operacional Efetivo (COE) para o ciclo apresentou decréscimo de 0,85% na variação mensal, sendo projetado em fevereiro a R$ 4.605,77 o hectare.
No que tange ao Custo Operacional Total (COT), este ficou em R$ 5,193,36 o hectare, aponta levantamento do Imea. Diminuição de 0,75% em relação a janeiro.
“Além disso, com a queda de 0,67% no custo de oportunidade, o Custo Total recuou 0,74%, atingindo R$ 6,463,97 por hectare. Por fim, para que o produtor consiga cobrir suas despesas com o COE da safra 2025/26, considerando o preço comercializado do último mês (fev/25) de R$ 41,82 a saca, é necessário que o rendimento do milho atinja, pelo menos, 110,12 sacas por hectare, produtividade que se mantém dentro das médias históricas para a cultura”, destaca o Instituto.
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