A defesa de Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, afirmou nesta terça-feira (25) que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a tentativa de golpe é “insuficiente” para caracterizar “organização criminosa armada”.
O advogado e ex-senador Demóstenes Torres também pediu que o caso fosse analisado no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele se manifestou nesta manhã no julgamento que é realizado na Primeira Turma da Corte.
Segundo a defesa, a denúncia da PGR é “inepta” em relação à contribuição de Garnier nos atos de 8 de janeiro de 2023, não detalhando como ele supostamente participou.
O almirante Garnier foi chefe da Marinha durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi denunciado como um dos integrantes do “núcleo crucial” que organizou o plano de teor golpista após as últimas eleições presidenciais.