Em julgamento sobre denúncia, Dino diz que é “covardia“ atacar juiz

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Ao votar nesta terça-feira (25) contra o cancelamento da delação do tenente-coronel Mauro Cid, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, afirmou nesta que é uma “covardia” atacar um juiz, e que os que atacam não podem “responder com paridade de armas”.

“As pessoas acham que é coragem atacar um juiz, é uma covardia. Ataca quem não pode responder com paridade de armas”, disse Dino.

Relator da ação na Primeira Turma, o ministro Alexandre de Moraes se defendeu das acusações de que teria interferido ou coagido Cid a delatar. Dino, por sua vez, também partiu em defesa contra as alegações.

“Moraes cumpriu não responsabilidade, mas um dever. Grave seria se não tivesse feito audiência”, prosseguiu o magistrado.

No momento, os ministros estavam analisando um pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que os depoimentos de Cid fossem excluídos da ação. O pedido foi negado por unanimidade. 

Moraes, por sua vez, negou interferência.

“Repito, em nenhum momento esse STF pelo relator [ele mesmo] interferiu no conteúdo ou termos da delação. […] Não houve nenhuma irregularidade. prestar vários depoimentos será analisado se denúncia for recebida, foi uma forma de obtenção de prova”, afirmou o magistrado durante a sessão.

O pedido para que os depoimentos de Cid fossem anulados partiu da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, um dos acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de envolvimento em um suposto plano de golpe de Estado no país.

De acordo com o advogado do ex-mandatário Celso Vilardi, a defesa não teve acesso à “completude da mídia das provas” que basearam a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e a investigação da Polícia Federal (PF).

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