Seguindo a tônica observada na última semana, o preço do café seguiu com pouca variação na bolsa de Nova York nesta segunda-feira (24/3). Os lotes com entrega para maio fecharam em alta de 0,51%, para US$ 3,9340 a libra-peso.
De acordo com Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café, a tendência no médio prazo é para preços estáveis com repiques de alta, com o mercado de olho na disponibilidade do café.
“Os fundos de investimento não estão tranquilos com a disponibilidade de café na mão dos produtores e nem com a projeção menor de safra para o arábica. O clima no verão foi muito preocupante para o desenvolvimento da safra brasileira”, destaca.
De acordo com ele, ainda que haja a perspectiva de maior produção de café conilon no Brasil, não há segurança de que esse volume será capaz de atender a demanda.
“Por isso vemos o preço superar os US$ 4 hoje antes do fechamento. A desvalorização do dólar também foi benéfica para a alta nas cotações”, acrescenta.
Cacau
O preço do cacau se recuperou da forte baixa registrada na última sessão. A queda de mais de 3% na última sexta (21/3) abriu espaço para uma alta de 4,04% nos contratos com vencimento em maio, que terminou o pregão cotado a US$ 8.079 a tonelada.
Recentemente, o mercado tem sido impactado por fatores técnicos, já que pelo lado dos fundamentos de oferta e demanda não há novidades.
Algodão
Depois de cinco quedas consecutivas na bolsa de Nova York, o preço do algodão voltou a subir. Os contratos para maio avançaram 0,23%, a 65,42 centavos de dólar por libra-peso.
Açúcar
Nos negócios do açúcar na bolsa de Nova York, os papéis do demerara para maio fecharam em queda de 2,33%, a 19,26 centavos de dólar por libra-peso.
Suco de laranja
O suco de laranja concentrado congelado (FCOJ, na sigla em inglês) interrompeu uma sequência de três altas consecutivas em Nova York. Os contratos para maio fecharam em queda de 2,75%, para US$ 2,6855 a libra-peso.